Sexta-Feira, 05 de Julho de 2024, 09h20
PRAÇA
Novo vídeo mostra abordagem truculenta de PMs; defensoria reage
A gravação ainda mostra o suspeito imobilizado no chão e sendo pisado por um dos PMs
ALEXANDRA LOPES e BRENDA CLOSS
Da Redação
Um novo vídeo da ocorrência na noite da última quarta-feira (3) no bar e restaurante Bar Tatu Bola, na Praça Popular, região nobre de Cuiabá, que terminou na detenção de um procurador do Estado, um defensor público e um homem que usava tornozeleira eletrônica, mostra que os policiais militares subiram em cima de um suspeito envolvido na confusão e agiram com violência. A Defensoria Pública do Estado se manifestou sobre a situação destacando que o defensor público e o procurador foram presos ilegalmente.
Na nota, o órgão considerou a abordagem truculenta e abusiva. Informou que os dois estavam no local com amigos após um jogo de futebol, quando um homem ensanguentado entrou no estabelecimento pedindo socorro, porque estava sendo agredido. Assista ao vído no final do texto.
A entidade afirmou que não irá tolerar qualquer tipo de abuso contra defensores públicos e que seguirá atuando firmemente para coibir situações de violência ou abuso de poder praticados por quem quer que seja.
Vale ressaltar que o comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Mendes, avisou que irá “cortar na própria carne”. Em nota publicada nesta quinta-feira (4), o comandante PM esclareceu que não compactua com a "forma truculenta" com que os militares agiram no episódio e salientou que irá primeiro defender a tropa quando atacada de forma injusta, "mas o primeiro a cortar na própria carne caso necessário, especialmente àqueles PMs que agirem de forma truculenta e contrária às normas vigentes”, avisou o comandante PM.
Segundo a Defensoria Pública, ao solicitar que os seguranças do bar chamassem a Polícia, o defensor foi informado de que o homem era morador de rua, usuário de drogas, e que havia sido agredido justamente por policiais. Na sequência, três policiais militares voltam a imobilizar o suspeito, que grita por ajuda e afirma que não consegue respirar.
Diante da conduta excessiva, o defensor relembrou casos de abuso envolvendo policiais, como o de George Floyd, assassinado no ano de 2020 nos Estados Unidos, e resolveu intervir, gravando ação com o seu próprio aparelho celular. Nas imagens, é possível ver que o suspeito já está imobilizado, mas as agressões continuam, apesar dos pedidos de diversos clientes do estabelecimento para que a situação fosse conduzida de outra forma.
Neste momento, conforme a gravação, um dos policiais militares diz que "este é o procedimento da Polícia!". O defensor público então se dirige ao policial, tentando interromper a situação de violência, momento em que se apresenta como membro da Defensoria Pública de Mato Grosso e passa a sofrer agressões verbais, além de ter o aparelho celular que usava para filmar ação arrancado de suas mãos.
Na sequência, um segundo cliente do bar, que não estava com o defensor público e o procurador, também passa a ser fortemente agredido pelos policiais. O ato foi filmado por terceiros e amplamente divulgado nas redes sociais. Já do lado de fora do bar, ao tentar conversar com os policiais para reaver seu telefone, o defensor público recebe voz de prisão, é algemado e colocado no camburão.
Na Central de Flagrantes, o defensor público e o procurador foram liberados pelo delegado de plantão, que não encontrou provas de ocorrência de qualquer crime praticado por eles. "A Defensoria Pública de Mato Grosso, ao tomar conhecimento dos fatos e em contato com as autoridades competentes, soube que a Corregedoria-Geral da Polícia Militar já atua na apuração do caso. Porém, com o objetivo de preservar a imagem das vítimas e expor a verdade dos fatos, ressalta a confiança na postura e integridade de seus profissionais, bem como na capacidade das Instituições de analisarem e conduzirem a situação de maneira firme e isenta. Por fim, reforça que não irá tolerar qualquer tipo de abuso contra defensoras e defensores públicos e que seguirá atuando firmemente para coibir situações de violência ou abuso de poder praticados por quem quer que seja", traz trecho da nota.
TAPAS E VÍDEO
Na delegacia, um major PM tirou as algemas de um dos suspeitos que não parava de xingar o soldado. Neste momento, o major desferiu um tapa no peito do soldado. O fato teria sido testemunhado pelo gerente do Tatu Bola e pelo repórter Serginho Lapada, do programa SBT Comunidade (SBT Cuiabá). O suspeito "Neguinho" foi conduzido ao Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá, onde foi constatado pelo médico de plantão que ele teve escoriações pela boca e teve ombro deslocado.
Os objetos do procurador e do defensor foram entregues ao advogado deles. Os dois foram liberados.
Um vídeo que circula nas redes mostra que, durante o tumulto, um dos policiais militares do Grupo de Apoio bateu boca com o procurador. O procurador afirma que o policial o estava provocando. O policial diz a qual batalhão pertence, troca farpas com o homem, e em certo momento chega a empurrá-lo. As imagens também mostram que um homem que resistia à prisão foi agredido pelos policiais. Na rua, um homem de cabelos grisalhos também foi algemado.
NOTA
A Polícia Militar de Mato Grosso informa que tomou conhecimento das imagens registradas em um restaurante de Cuiabá, na noite desta quarta-feira (03), e determinou, imediatamente, abertura de procedimento administrativo na Corregedoria-Geral para apuração da conduta dos policiais na ocorrência com máxima transparência. A PMMT ressalta ainda que não coaduna com nenhum tipo de violência ou abuso de poder por parte dos seus integrantes.
Policial de férias | 05/07/2024 20:08:34
Uma série de fatores pode ser observado.... policial não sai prendendo alguem a bel prazer, ainda mais na praça popular, onde sempre tem "otoridades". Se foi chamado ali, era por que tinha o dever de agir. O pobre coitado imobilizado no chão e se debatendo para não ser algemado, ja tem ficha extensa. Estava Assediando mulheres no local e visivelmente alterado (sob efeito de alcool e quisssa entorpecente). Dai o policial que esta no momento de tensão e imobilizando um detido que esta dando trabalho, são cercado por pessoas as quais eles desconhecem suas reais intenções, começam A questionar a atuação policial, sem entender que o policial esta imbuÃdo do poder estatal, para fins de manter a ordem, e agir, que se casa for necessário o uso seletivo da força, para realizar a imobilização algemamento e condução... ao questionar o policial, na ação, o ?douto doto? fora de suas atividades normais, acaba por atrapalhar e colocar todos em risco, pois assim, as pessoas se voltam contra a atuação policial e quanto mais tempo demora o controle e extração, mais o risco aumente da algo sair do controle... ou acha que um caso desse o dominado pode vir a reagir e conseguir tomar a arma do policial como já vimos casos registrados por imagens.... ora, se viu algo errado é e autoridade, que registrasse a distância e encaminhasse representação aos órgãos de controle competentes e ficasse na mesa onde estava. Mas não, tem que vir, dar carteirada, e querer mandar em um militar, o qual não lhe deve nenhum tipo de obediência. Francamente, faltou inteligência emocional e ficar no seu lugar e tudo estaria bem.... o único que esta de boa essa hora, só com alguns roxo é o detido assediador que não vai dar em nada pra ele, já que o que é uma titica pra quem já esta cagado. Já o militar vai responder PADM / IPM, perder folga, pra ser ouvido, no BPM, no Fórum, e uma bela dor de cabeça. Para o Procurador e Defensor, ficou o constrangimento de ver que nem tudo se resolve no eu sou.....Blah blah blah em um local que não é para se interpor recurso. Xau brigado. Deveriam ter um POP de como agir nessas situação... o ideal é se manter afastado e deixar o policial atuar. Queria eu que devido aos "abusos policiais" na referida praça, os comerciantes passasem a ligar para o telefone particular do procurador e do defensor... pra eles virem resolver as situações que ali ocorrem... fui
Marcell | 05/07/2024 19:07:21
Se a policia foi chamada ate o local era pq algo de ilicito estava acontecendo. Ja podemos partir desse principio. O dever da policia é ultilizar-se dos meios necessarios para manter a ordem publica ultizando a progressao do nivel de força. Nesse caso infelizmente nao foi possivel solucionar o caso sem o uso da força.
Paulo Fernando | 05/07/2024 17:05:45
Câmera nas fardas já!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Paulo Fernando | 05/07/2024 17:05:12
Só tem dois tipos de pessoa que concorda com isso ai, PM bandido e parente de PM bandido.
alexandre | 05/07/2024 15:03:44
Entao o cara resistiu a abordagem policial, fugiu, pra esse bar, se aceita ser conduzido de boa, nao teria problema, agora tornozelado e otoridades defendendo complicou...
Jota | 05/07/2024 15:03:41
Pisando pra não dar margem pra reação do abordado. Até pq, quanto mais ele se debater, mais vai se machucar. Simples assim. Mas vcs q não vivem isso acham q foi truculência. Kkkkk acho graça demais.
E TOMAAAA | 05/07/2024 15:03:20
E QUAL O MOTIVO DO ELEMENTO NÃO ACATAR A ORDEM POLICIAL??? PARABÉNS AOS POLICIAS NÃO ACATOU A ORDEM TEM QUE USAR A FORÇA MODERADA MESMO , ESSE TIPO DE PESSOA SÓ QUER MÃDIA PARA TENTAR DESABONAR O ÃRDUO E DIFÃCIL TRABALHO POLICIAL.
alexandre | 05/07/2024 15:03:11
Carteirada nao , procurou o contato...
Raul | 05/07/2024 13:01:49
Só colocar câmeras nas fardas
FABIO COSTA | 05/07/2024 13:01:02
Se fosse na praça da mandioca ninguem nem daria bola
Bolsonaro | 05/07/2024 12:12:29
Está correta abordagem policial... bora pra cima.
mauricio vasconcelos de brito | 05/07/2024 11:11:58
Qualquer abuso independentemente contra qualquer pessoa, seja esta negra, branca, rica ou pobre, morador de rua ou defensor publico/ procurador do Estado deve ser apurado pela corregedoria. O caso em tela so terá algum desfecho por envolver autoridades publicas. Se fosse pessoas comuns, estas responderiam por desacato/ desobendiencia e etc, e o delegado de policia tinha mantidas presas, dando lhe legalidade a prisão. É lamentável o episodio, mas é a realidade brasileira.
Sarita | 05/07/2024 11:11:52
INFELIZMENTE, POLICIAIS SERVIDORES PUBLICOS, TOTALMENTE DESPREPARADOS! NÃO SABEM OUVIR! E PIOR DE TUDO, AGENTES SEM QUALIFICAÇÃO! TRISTE PARA A NOSSA CAPITAL ! ESTAMOS NO CENTRO GEODESICO DA AMERICA DO SUL! UMA VERGONHA PARA MATO GROSSO!
alexandre | 05/07/2024 11:11:46
Agora que liberou geral vao aparecer, muito mais dependentes quimicos...problema social serio que vai piorar...
alexandre | 05/07/2024 11:11:41
joelho está no ombro, nao no pescoço, muito mimimi, leva pra casa o usuário...
Nildo | 05/07/2024 11:11:35
Chamou o contato, o contato veio. A imprensa querendo que os policiais entregassem um buquê de flores...
Observador | 05/07/2024 10:10:56
Entre um e outro, estou com a polÃcia! O uso da força e a truculência para imobilizar o bacana aÃ, certamente foi necessária!
Crente malvado | 05/07/2024 10:10:55
Policial ?rabão ficou com medo de falar o nome.
POMBA | 05/07/2024 10:10:46
SÓ O SEGURANÇA DO TATU QUEM AI DANÇAR NESSA AI !!!
J | 05/07/2024 10:10:20
Bom, para inicio de conversa não estou julgamento o certo ou errado. Mais para se evitar tal constrangimento de ser jogado ao chão deveria o mesmo ir até a delegacia sem resistir e lá resolver com o delegado. Agora resistir e debater com policiais deu nisso...carteirada, não meu irmão, você que tem curso de direito sabe que todos são iguais perante a lei, agora bebeu, causou confusão está sujeito a isso, e outra...espero que o sujeito não fosse dirigir bêbado porque mais uma vez te digi a lei é para todos. Por último tenho para mim que a conduta da polÃcia irá ser olhada para ver se foi necessário tudo o que aconteceu mais também teria que vista a conduta do procurador e do defensor público.
Josué | 05/07/2024 10:10:14
A verdade que a PM deve deixar um meliante desse quebrar o estabelecimento e agredir as pessoas e somente observar. Porque a guarnição foi chamada pois o sujeito estava cometendo assédios e perturbação da ordem, aà vai conduzir ele resiste e depois tem gente com dó. Deixa ele continuar a baderna, pq agora a corda arrebenta pro lado mais fraco só porque tinha procurador e defensor metido a direito dos manos.
Indignado | 05/07/2024 10:10:11
Errado estão os Policiais trabalhando. Certo estão os caras bebendo no bar. Que mundo estamos vivendo?
antonio silva | 05/07/2024 10:10:07
Impressão que eles tem ódio de quem está no barzinho curtindo o jogo e eles trabalhando. olhar de ódio do sargento encarando o procurador, parece um baita recalque. só que o procurador ai é colado com o MM e a Dona Patroa do MM também, sabe aquela sua promoção para subtenente??? aquela??? agora esquece mano!!!! e se ficar só nisso tá no lucro. aliás a guarnição toda
Pagador de impostos | 05/07/2024 10:10:03
Esperando a Pge e defensoria emitindo nota, que vai investigar os dois servidores, que no momento de folga, atrapalhando e colocando pessoas contra o serviço da PolÃcia Militar, parabéns sós Pms , tem que ser enérgico mesmo.
Pedro | 05/07/2024 09:09:54
Imagina os que esses covardes fazem longe da praça popular, nos guetos, nos bairros pobres. Policial não pode ter poder absoluto, senão eles se tornam foras da lei; eles tem o poder da força e da arma, nunca, jamais, poderão ter poder pra atuar acima e fora da lei.
progressao | 05/07/2024 09:09:54
Parabéns a PM, de vez em quando tem uns arruaceiros, que só querem caçar confusão, o dono do estabelecimento teve que chamar a policia, que tem a legitimidade da força, parabéns a PM de Mato Grosso, quem discorda toma leite com Pêra.
Indignado | 05/07/2024 09:09:51
Lamentável um Defensor Público em um bar querer ditar regras em uma abordagem Policial. O Comandante da PM vai defender sua tropa ou o Defensor Público?
CONCEIÇÃO | 05/07/2024 09:09:37
Vixi batemos palmas quando a policia prende um bandido acaba com uma boca de fumo, mas vendo essas fotos e esse video da vergonha de ver esses policiais viu, espero que o comandante geral da policia do MT tome uma atitude, mas eu acho que tudo vai acabar em pizza
Eduardo Pedroso | 05/07/2024 09:09:37
Analisando os vÃdeos , o policial gordinho pode ser considerado um risco a sociedade, um perfil agressivo que incentivou os demais agentes de segurança a usar a força desproporcional, a Corregedoria da PM deve tomar providencia. Ademais nota-se que os homens presos estavam todos dispostos a conversar e se identificaram para os policiais. Já os policiais estavam nervosos e despreparados para a ação. Olho nesse policial gordinho, se ele faz isso na praça popular com pessoas devidamente identificadas, sabendo que está sendo filmado imagina na periferia com pobre. Com a palavra a CORREGEDORIA!
Paulo Fernando | 05/07/2024 09:09:27
Esse novo vÃdeo derruba por terra toda a narrativa construÃda pelos PMs no Boletim de Ocorrência, mostra o Defensor se identificando e questionando a forma truculenta da forma de abordagem, quando o policial passa a dizer que "ele que decide o que é certo, pq ele é a Policia", e quando questionado seu nome ele grita "meu nome é PolÃcia Militar", se negando a se identificar. O comandante deve exonerar o comandante do 21 batalhão e deve retirar esses boçais das ruas, e após o devido processo legal devem ser exonerados da PM. Câmera já na farda dos PMs!!!!!!!
Paulo Fernando | 05/07/2024 09:09:07
Massa demais ver o PM gritando "é assim sim, é assim sim, meu nome é policia militar", que vergonha, parabéns ao Desgoverno que é contrário a câmera na farda de PM, ai chega na delegacia dizendo que foram ofendidos e desacatados. Velha narrativa de covarde para justificar os crimes de tortura, agressão e abuso de autoridade.
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