Policiais civis e militares promovem uma verdadeira caçada a Valdinei da Silva Santana, de 42 anos, o homem suspeito de matar de forma cruel a ex-companheira Gleiciane de Souza e o namorado dela, Vanderson Alves Fichio, em Jaciara (143 km de Cuiabá), na última sexta-feira (6).

Gleiciane e Vanderson foram alvejados e tiveram seus corpos carbonizados. A Polícia Militar relatou no registro de ocorrência que o homem utilizou um caso de adultério da ex como justificativa para cometer um crime macabro.

Conforme testemunhas, Gleiciane tinha um relacionamento com Vanderson, descoberto por Valdineí. Ao saber da traição, o suspeito ficou “fora de si” e começou a espancar a companheira dentro da residência onde moravam, na noite da última sexta-feira.

A seguir, segundo a polícia, o suspeito arrastou a mulher para a frente da casa e disparou várias vezes contra ela com seu revólver. Insatisfeito com o crime e com a vítima já morta, o assassino arrastou o corpo da companheira por 30 metros até a residência onde Vanderson morava.

Testemunhas relataram que o suspeito deixou o corpo da esposa em frente à casa de Vanderson, bateu na porta e, assim que Vanderson atendeu, levou um tiro no rosto à queima-roupa.

Transtornado com a situação, o suspeito arrastou o corpo de Vanderson, e sobre  o corpo de Gleiceane. Nesse momento, o assassino pegou seu revólver e começou a disparar várias vezes contra os dois cadáveres.

A loucura do assassino continuou quando ele pegou uma espingarda calibre .22 e passou a disparar com a arma nos dois corpos sem vida.

Achando que não era “bastante”, o marido traído colocou as vítimas dentro de uma Volkswagen Saveiro e ateou fogo, junto a uma motocicleta Honda Pop. Ambos os veículos pertenciam a Vanderson e foram completamente destruídos pelas chamas.

Após a cena pitoresca de terror, o suspeito fugiu. Segundo a PM, Gleiciane foi morta na frente dos filhos - de 9 e 7 anos - que viram o pai matar sua mãe diante de seus olhos.

A PM informou que as forças de segurança estão mobilizadas para encontrar o suspeito. Denúncias podem ser realizadas pelo 190.