Polícia

Quarta-Feira, 01 de Julho de 2020, 12h19

ABUSOS NA PANDEMIA

Remédio contra Covid passa de R$ 500 em farmácia de Cuiabá

Empresária afirma que matéria prima subiu mais de 3000%

Da Redação

 

A Polícia Civil, através da Delegacia Especializada do Consumidor (Decon), e parceria com o Procon Municipal de Cuiabá realizou na manhã desta quarta-feira (01.07), a fiscalização em uma farmácia de manipulação denunciada por aumentar o valor do medicamento ivermectina em mais de 865%.

De acordo com a denúncia, no dia 16 de junho a comunicante comprou 60 cápsulas do medicamento utilizado para tratamento do Covid-19, pelo valor de R$ 59. Aproximadamente uma semana depois, no dia 23 de junho, foi repassado à consumidora pela a mesma quantidade do medicamento, o valor de R$ 570, totalizando um aumento de 866% no valor do produto.

Inconformada com aumento do preço no curto espaço de tempo, a consumidora procurou a Decon para registrar a ocorrência. Com base nas informações, os policiais da Decon e a equipe de agentes do Procon foram até a farmácia de manipulação, onde foram atendidos pela responsável pelo estabelecimento que apresentou cópias das notas de compra da matéria prima.

Segundo a responsável, a substância vem da China e Índia e em novembro de 2019,  a farmácia adquiriu um quilo do insumo utilizado na manipulação da ivermectina pelo valor de R$ 105. Na segunda quinzena de junho deste ano, a mesma quantidade do produto foi comprada pelo valor de R$ 3,4 mil, um aumento de mais de 3000% no preço.

a responsável pelo estabelecimento informou ainda às equipes que outros medicamentos utilizados no tratamento do Covid-19, como a hidroxicloroquina, o aumento de preço da matéria-prima foi ainda maior.

Segundo o delegado da Decon, Rogério Ferreira, nos últimos dias, a imprensa tem divulgado que profissionais da saúde têm recomendado o uso do medicamento ivermectina e de hidroxicloroquina para o tratamento da COVID-19, “Esse fato tem feito a procura pelos medicamentos aumentarem bastante, levando a Polícia Civil e o Procon  procurarem coibir e reprimir eventuais práticas de aumentos abusivos de preços ao consumidor”, disse o delegado.

 

 

Comentários (9)

  • covid19 |  01/07/2020 16:04:34

    Tem que colocar o nome desta empresa, para que o consumidor nunca mais compre de uma empresa canalha desta. Atitude de filho da puta.

  • Mariana |  01/07/2020 15:03:19

    Será que não tem gente vendendo por debaixo dos panos e por um preço muito maior? depois é fácil, né volta e registra como se tivesse vendido por 10, 15 reais?

  • Elucidar |  01/07/2020 14:02:32

    Covid agora tem tratamento? 130.000 americanos e 60.000 brasileiros morreram e esse remédio não resolveu. Será que isso não é para aumentar lucros de laboratórios? Tem um corticoide que diminui a imunidade, deixando a população mais vulnerável. Essas notícias sobre tratamento não comprovados nem deveria estar no ar

  • Vergonha de ser brasileiro |  01/07/2020 14:02:32

    Tem que colocar o nome da pilantra, por acaso é no shopping Pantanal? Tem que divulgar pra iniciarmos boicote através de todas as redes sociais e desejar profundo que os vadios se contaminem pra descobrirem que qdo ir pro inferno não levaram nenhum centavo. Oh país viu?

  • Fabio  |  01/07/2020 12:12:51

    Cadê o Procon, Decon, MP. Cadê o judiciário de MT? É por isso que o índice de morte por covid 19 é maior na população de baixa renda, lamentavelmente.

  • Lucas |  01/07/2020 12:12:49

    Tem q ir na Drogasil e na pague menos, eles aumentaram tudo, Brasil é uma desgraça mesmo, bando de fdp, eles não verão a cor do meu dinheiro, só compro em extrema necessidade

  • sediclaur |  01/07/2020 12:12:43

    Reportagem incompleta e sem serventia. Se a Folhamax não disser qual é a(s) farmácia(s) não estará prestando nenhum serviço relevante para a sociedade.

  • Gefferson Almeida |  01/07/2020 12:12:22

    Não sabia que a COVID-19 já tinha tratamento.

  • Djuca |  01/07/2020 12:12:10

    Qual farmácia?

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