Segunda-Feira, 25 de Setembro de 2023, 17h35
ATROPELAMENTO
Torcedora alega ter confundido freio com acelerador de carro automático
Vítima que estava numa Honda Biz morreu no local enquanto a motorista fugiu do local
ALEXANDRA LOPES
Da Redação
Em depoimento à Delegacia Especializada em Delitos de Trânsitos (Deletran), da Polícia Civil, a torcedora do São Paulo que atropelou e matou a motociclista Márcia Regina da Silva, de 53 anos, revelou que confundiu o acelerador com o freio do veículo Hyundai Creta, que conduzia na noite deste domingo (24), em Várzea Grande. A suspeita, que atua como comerciante de joias de prata pela internet, trocou de lugar com o passageiro (namorado da irmã e dono do carro) e fugiu do local sem prestar socorro a Márcia. A tragédia ocorreu nas imediações do Várzea Grande Shopping.
Aos investigadores da Deletran, ela alegou que ficou com medo de sofrer represálias da população e da família da vítima e por isso deixou o local sem tentar ajudar a vítima.
De acordo com informações da PJC, em depoimento, a empresária ainda contou que antes do acidente estava na casa do cunhado com sua irmã e que, após o término da partida entre São Paulo e Flamengo, o cunhado teria pedido para que ela levasse o veículo dele até o Posto Prime para comemorar o título do seu time, o tricolor paulista. Neste contexto, a mulher afirmou que nunca antes havia dirigido o veículo do cunhado, mas assumiu a direção, pois ele e a irmã dela tinham consumido bebida alcoólica.
Ainda segundo a versão da motorista, ela seguia pela Avenida Felinto Müller para adentar na Avenida Presidente Arthur Bernardes quando, ao se aproximar da passagem elevada situada em frente ao shopping de Várzea Grande, observou uma motocicleta que seguia à sua frente. A condutora afirma que acionou os freios, mas o Creta acabou colidindo na traseira da Biz pilotada por Márcia Regina. A mulher narra que, após a batida, ficou assustada e, na tentativa de parar seu veículo, ao invés de acionar novamente o pedal do freio, acionou o acelerador, fazendo com que o carro avançasse contra Márcia Regina.
“Que não se recorda de como foi a dinâmica dos fatos a partir deste momento, só se lembrando de ter conseguido parar o veículo alguns metros à frente do local originário da colisão, já na Avenida Presidente Arthur Bernardes; que, todavia, ficou em estado de choque, não conseguindo desembarcar do veículo para ver o estado da vítima; que C (namorado da irmã) então desembarcou pelo lado do passageiro e ao avistar o corpo da vítima caída próximo ao veículo, contornou o automóvel e abriu a porta do motorista, dizendo a interrogada que ela havia atropelado a vítima e que era para ela passar para o banco do passageiro, pois havia muitas pessoas no local e eles corriam risco; que a interrogada passou para o banco do passageiro, por dentro o veículo, e C. assumiu a condução do automóvel, dirigindo-se até a residência da interrogada", consta em trecho do depoimento.
Ainda de acordo com o relato da mulher à PJC, ela estava muito nervosa e decidiu ir para a casa de um padrinho do cunhado. Ainda segundo as informações, o cunhado resolveu entrar em contato com um ex-professor que é advogado. O jurista se dirigiu até o local onde estavam e orientou a suspeita a se apresentar à delegacia e apresentar sua versão dos fatos. Na Deletran, a mulher foi submetida ao teste do bafômetro que deu negativo para consumo de bebida alcoólica.
"Esclarece, por fim, que o motivo do acidente deu-se pelo fato de a interrogada não estar habituada a conduzir um veículo automático, circunstância que a levou a acelerar ao invés de frear", diz outra parte do documento policial. As investigações sobre o acidente seguem em andamento por parte da Deletran, que inclusive, deverá ter acesso a imagens de câmeras de segurança da região para auxiliar nos trabalhos investigativos.
Junior copema | 26/09/2023 07:07:00
Tudo vagabundo esses torcedor que fica fazendo baderna após os jogos, deveriam ser presos
JOSEH | 25/09/2023 21:09:23
Esclareça pra mim: Como presta socorro à uma pessoa morta?
King | 25/09/2023 20:08:26
Medo de represálias? Um corpo sem vida estendido no chão, sem vida, e a bonitona c medonhos. A desculpa seria essa mesmo. Covarde!!!
Thiago | 25/09/2023 19:07:44
Virou costume matar pessoas e não ir presos, matou e não prestou socorro? a dupla só esqueceu das câmaras espalhadas pela cidade? imagina a dor dos familiares da vÃtima?.se todo mundo trocar freios por acelerador ? o mundo estará perdido? justiça seja feita?
falei e disse | 25/09/2023 18:06:27
a manchete é ridicula..querem polarizar até torcidas de time!
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