Quinta-Feira, 30 de Novembro de 2017, 10h51
CONVESCOTE 4
Advogado delatado por empresário e assessor de deputado são alvos do Gaeco
Eduardo Mello teria recebido repasses ilegais de esquema
LEONARDO HEITOR
Da Redação
O advogado Eduardo César de Mello é um dos alvos da quarta fase da Operação Convescote, deflagrada nesta quinta-feira (30) pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Alvo de condução coercitiva, ele está prestando depoimento na sede do Gaeco.
O advogado foi citado na delação premiada do empresário Hallan Freitas, que foi preso na primeira fase da operação, em junho deste ano, e solto após colaborar. Segundo o delator, após receber pagamentos por serviços não prestados a Faespe, fez depósitos em diversas contas. Um dos beneficiados foi justamente Eduardo Mello.
Hallan Freitas relatou em seu depoimento que o advogado prestava serviços para a Faespe, representando a instituição em causas trabalhistas, e também no convênio com a Assembleia Legislativa. No entanto, não soube precisar quais serviços ele fazia neste convênio.
O colaborador contou que, em 2015, recebeu R$ 37,5 mil referente a notas frias emitidas para a Assembleia Legislativa. Em conversa com Jocilene Rodrigues, uma das líderes do esquema, foi orientado a fazer uma transferência para o advogado.
Após isso, o delator e o jurista simularam uma prestação de serviços para a empresa de Hallan como forma de justificar o recebimento. “Que esses recibos foram apreendidos pelos policiais do Gaeco quando da busca e apreensão efetivada em sua residência”, afirma.
Além dele, o servidor da Assembleia Legislativa Odenil Rodrigues também é alvo. Odenil já havia sido conduzido na segunda fase da operação, deflagrada em julho deste ano. Ele também foi denunciado por participar das fraudes.
Odenil, segundo as investigações, é acusado de atestar a prestação de serviços fictícios na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
O representante da empresa Plante Vida, Luiz Fernando Alves dos Santos, também foi conduzido coercitivamente. Outros dois alvos identificados são o servidor do TCE, Marcos José da Silva, e sua esposa, Jocilene Rodrigues Assunção.
Ao todo, são cumpridos oito mandados de condução coercitiva e oito de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Primavera do Leste e Rio de Janeiro (RJ).
ALVOS DE CONDUÇÃO COERCITIVA
1) Marcos José da Silva - servidor do Tribunal de Contas
2) Jocilene Rodrigues de Assunção - empresária
3) Eduardo Cesar de Mello - Advogado
4) Odenil Rodrigues - servidor da Assembleia Legislativa
5) Luiz Fernando Alves dos Santos - representante da Plante Vida
Maria Cecilia Moraes | 30/11/2017 16:04:44
e o assessor do GM chamado SUED LUZ não sera conduzido coercetivamente tb, porque só o Odenil??????????os dois fazaiam o corre da FAESP p p Guilherme.
Fabio Ferreira | 30/11/2017 14:02:46
Servidor, ele o Tscharles foi coercitivamente tbem
Servidor | 30/11/2017 11:11:43
Esse Odenil é o mala nos dois sentidos, mala pra carregar o corre e mala como pessoa. Mas está faltando Tcharles e Leonardo
Cidadão | 30/11/2017 11:11:27
Neste MT, nos Órgãos Públicos, como raras exceções, estão infestados de BANDIDOS, cambada de filhos das putas, custa trabalhar honestamente?
Tenório | 30/11/2017 11:11:26
Engraçado que na época do Riva prendiam os servidores e só soltavam se entregassem o chefão. Com essa turma dos aliados do Taques é somente condução coercitiva. VERGONHA DESSE MP.
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