Sábado, 15 de Fevereiro de 2020, 08h35
PRAZOS LEGAIS
Câmara de Cuiabá prevê concluir cassação de vereador em até 15 dias
Abílio Junior teve parecer pela cassação aprovado pela Comissão de Ética
RODIVALDO RIBEIRO
Da Redação
O presidente da Câmara de Cuiabá, Misael Galvão (PTB), explicou que o processo de cassação do vereador Abílio Junior (PSC) seguirá o caminho normal do rito e já iniciou sua marcha até o parecer final, que pode ser dado em um prazo de até 15 dias. Na quarta-feira, foi dado o segundo passo após o relatório final da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, que decidiu pela punição, que foi a leitura em plenário, um dia depois.
“Recebemos o processo e agora já determinamos o encaminhamento, até porque tinha recursos feitos à CCJ [Comissão de Constituição e Justiça], hoje ainda para que a comissão analise e emita seu parecer”, disse o trabalhista, negando entretanto, que haja pressa em tirar logo o sobrinho-neto do chefe das Assembleias de Deus.
“Não é questão de urgência, é o trâmite legal”, apesar do andamento ter se dado em menos de dois dias, logo depois que voltaram os trabalhos na Casa neste 2020.
Ele explicou também que esse prazo legal pode ser de “até 15 dias” e irá seguir todos os andamentos devidos pelo regimento interno, constituição e a retirada da cadeira de Abilinho só acontecerá se a maioria aprovar e após análise devida das comissões e todos os pares de ambos.
Lamentou, entretanto, como fez o próprio relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), vereador Ricardo Saad (PSDB) durante a leitura das considerações finais, anteontem (12), as atitudes de Abílio Junior, que para eles confunde oposição ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) com ataques pessoais ao mesmo e à bancada pró-prefeitura na casa das leis municipais.
“É muito triste ver esse debate no campo pessoal, até porque o doutor Ricardo Saad é um grande médico, tem uma grande história em Cuiabá, muito trabalho prestado, 40 anos de trabalho profissional de médico, então não vejo como muito salutar esse debate no campo pessoal”, disse, referindo-se às falas cotidianas de Abílio no plenário, que seriam sempre acusações.
Na saída da sessão, Abílio Junior afirmou que o processo de cassação foi criado para fortalecer o prefeito Emanuel Pinheiro. Segundo ele, o objetivo é “tirar uma pedra no sapato” do gestor, já que ele se apresenta como principal nome da oposição na Câmara de Cuiabá.
“JÁ ERA ESPERADO”
Abílio cita que este processo tem como objetivo atrapalhar outras duas investigações realizadas na Câmara: as CPIs do Paletó e da Saúde. “Já era esperado. O vereador Toninho mostra a que veio, veio pra atrapalhar a CPI do Paletó, para tirar o vereador Abílio, que é uma pedra no caminho do prefeito de Cuiabá. Não apresentou prova, se justificou num vídeo em que eu falo que me ameaçara, e ameaçaram mesmo”, disse.
Presente na sessão da Comissão de Ética, o vereador Diego Guimarães afirmou que a base governista está “criando fatos” para requerer posteriormente a anulação da CPI da Saúde e das provas que resultaram na Operação Sangria.
“Com eles declarando que o Abílio foi, supostamente, sem autorização colher provas que foram dadas, tendo respaldo na Lei Orgânica, eles plantam uma nulidade. Prestem atenção, se tecnicamente eles apontam que as provas da operação tenham sido colhidas de maneira ilegal, como estão querendo plantar, eles anulam lá”.
Revoltado com tanto corrupto | 15/02/2020 14:02:25
Aproveitam e caça também o Misael ( colete do paletó). Este seria um dos limpa que a Câmara precisa..... Em seguida....Toninho, Orivaldo, Juca, .......restante da tropa.
MARIA TAQUARA | 15/02/2020 10:10:28
“E assim ele se fooooooooooiiii!!!!”
Eleitor | 15/02/2020 09:09:24
Abilio pode ate ser cassado, e perder os direitos politicos por 8 anos no máximo. Mas os outros vereadores serão cassado pela eternidade, Toninho, Chico, Juca, Misael, Adevair, Saad, Luis Claudio, Marcrean, e toda turma do Paletó. É melhor sair do lado negro da força.
joaoderondonopolis | 15/02/2020 09:09:11
A câmara tem que seguir rigorosamente o regimento para não nulidade não precisa ter pressa.
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