Quarta-Feira, 04 de Dezembro de 2024, 09h37
LISTA TRÍPLICE
Candidato à chefia do MP quer guerra às facções
Ele defende que haja diálogo entre as instituições
VINICIUS MENDES
Gazeta Digital
Vencedor da eleição que formou a lista tríplice para o cargo de procurador-geral de Justiça, o promotor Rodrigo Fonseca Costa seguiu o mesmo tom do atual chefe do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Deosdete Cruz Júnior, e afirmou que é necessário “evoluir os métodos” de combate ao crime organizado. No entanto, ele pontuou que é importante o diálogo entre as instituições.
Na semana passada, o procurador-geral de Justiça Deosdete Cruz sugeriu, durante um evento na sede do Governo do Estado, que as reuniões entre advogados e seus clientes nos presídios sejam gravadas, como estratégia de combate ao crime organizado.
A fala gerou revolta na classe dos advogados e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), inclusive, interpelou judicialmente o chefe do MP para que prestasse esclarecimentos.
Na noite dessa terça-feira (3) foram divulgados os resultados da eleição do Ministério Público para o cargo de procurador-geral e o promotor Rodrigo Fonseca Costa foi o mais votado. Na ocasião ele comentou a polêmica entre Deosdete e a OAB.
“Todas as instituições, inclusive a OAB, por óbvio querem combater o crime organizado. Então a gente tem que criar sempre um paralelo entre o direito constitucional do cidadão e ao mesmo tempo o direito do Estado de combater o crime. Todas as instituições envolvidas, o Ministério Público, a OAB, o Estado devem participar dessa discussão para que se chegue a um denominador comum que proteja a sociedade e proteja o direito do cidadão de ser defendidos. até o próximo ano”.
Além de Rodrigo Fonseca, também compõem a lista tríplice o procurador José Antônio Borges e o promotor Carlos Eduardo Silva. A lista com os 3 nomes segue para o governador Mauro Mendes, que tem 15 dias para fazer a nomeação. Rodrigo é o candidato apoiado por Deosdete e, caso seja escolhido para chefiar o MP, disse que um dos focos será o combate ao crime organizado, buscando novas estratégias.
“A gente sempre gosta do diálogo democrático, como forma de ir evoluindo os métodos, assim como o crime evolui a gente tem que evoluir os métodos dentro da Justiça e isso deve ser debatido entre todas as instituições que fazem parte do sistema jurídico”.
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