Segunda-Feira, 19 de Agosto de 2019, 10h23
OPERAÇÃO FAKE DELIVERY
Deputada do PT nega ser investigada e acompanha operação "pela imprensa"
Rosa Neide foi alvo de busca e apreensão em ação que apura desvios de R$ 1,1 milhão
RODIVALDO RIBEIRO
Da Redação
Em nota enviada à imprensa, a Professora Rosa Neide (PT) afirmou que não é investigada pela Polícia Judiciária Civil (PJC), responsável pela Operação Fake Delivery, deflagrada para apuração de desvios da ordem de mais de R$ 1,134 mil nos tempos em que ela era a titular da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
“A deputada federal Professora Rosa Neide (PT) acompanha pela imprensa os desdobramentos da Operação Fake Delivery. Embora não seja investigada, a parlamentar informa que segue, como sempre, à disposição dos órgãos de investigação para quaisquer esclarecimentos, referentes ao período que atuou como secretária de Estado de Educação”, consta na íntegra do texto.
Esse dinheiro, exatos R$ 1.134.836,76, fora supostamente subtraído dos cofres públicos por meio da aquisição de materiais escolares destinados às escolas indígenas. A movimentação começou na manhã desta segunda-feira (19), com os agentes da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Administração Pública (Defaz), que investigam indícios do roubo desde 2017, cumprindo mandado prisão expedido contra o ex-secretário Adjunto de Administração Sistêmica na Seduc, Francisvaldo Pereira de Assunção. As fraudes teriam ocorrido na época em que a deputada ocupada o cargo de secretária de Educação.
Mesmo negando envolvimento no esquema, as ordens de busca e apreensão chegaram até a casa da representante de Mato Grosso na Câmara Federal por força do cargo ocupado por ocasião da aquisição dos materiais, no final de 2014. O motivo para o mandado contra a parlamentar é de que seu depoimento apresentou contradições.
O ex-secretário adjunto foi preso com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Posto Gil, em Diamantino (distante 184 quilômetros de Cuiabá).
De acordo com os investigadores da PJC, foi constatada ausência de comprovação de destino de material de expediente no valor citado e que deveria ter sido entregue na sede da Seduc, diretamente ao então secretário-adjunto.
As informações foram remetidas à Defaz há dois anos, por meio do Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção. A denúncia indicava irregularidades na aquisição de materiais escolares pela Seduc tendo como destinatário as unidades escolares indígenas, no final do ano 2014.
Cinco irregularidades foram detectadas: ausência de comprovação da necessidade de aquisição dos materiais de expediente para escolas indígenas no montante comprado; ausência de planejamento nas aquisições; ausência de comprovação de vantagens na adesão carona de registro de preço número 05/2013 – derivada do Pregão Presencial número 04/2013, da Fundação de Apoio e Desenvolvimento da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Fundação Selva; ausência de elaboração de contratos, vez que foram substituídos por ordens de fornecimento; ausência de comprovação de destino de material de expediente no valor de R$ 1.134.836,76.
“O recebimento das mercadorias diretamente pelo investigado Francisvaldo Pereira de Assunção, sem a identificação de entrega no setor de patrimônio, foi ratificado por provas testemunhais e documentais. Na investigação, há ainda outro indicativo de que os materiais foram adquiridos já com o propósito criminoso de desviar o patrimônio público em benefício particular, vez que o próprio coordenador da Coordenadoria de Educação Escolar Indígena (2010/2016) declarou que não lhe foi solicitado qualquer tipo de informação”, escreveu a comunicação da PJC.
Destaca-se a gravidade dos eventos criminosos, vez que cada recebimento irregular teria consumado um crime de peculato, ocorrendo, assim, 28 atos que indicam o delito em continuidade delitiva.
Para os investigadores, as testemunhas já ouvidas indicaram que a aquisição seria uma determinação da então secretária, a deputada federal Rosa Neide Sandes de Almeida. Em seu depoimento na Defaz foram detectadas contradições, razão que motivou o pedido de busca e apreensão em desfavor dela.
A Polícia Civil destaca que Francisvaldo Pereira de Assunção atualmente está cedido à Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, mas não há indicativo de participação de qualquer deputado estadual na investigação em andamento. Francisvaldoi já responde a um processo por peculato tentado. Ele foi encaminhado à juíza Ana Cristina Mendes, da Sétima Vara Criminal da Capital, que decretou a prisão preventiva. Ao todo, participam da operação 20 Policiais, sendo 4 delegados, 2 escrivães e 14 investigadores.
Maria | 19/08/2019 13:01:56
Uma deputada federal com prerrogativa de foro sofreu busca e apreensão decretada por um juiz de piso? Tem ou não tem abuso de autoridade neste paÃs? Ou esta ação é midiática?
marta | 19/08/2019 13:01:43
Essa senhora é uma vergonha pra nosso MT. só mal exemplo.
alexandre | 19/08/2019 12:12:54
vai falar que é perseguição politica ......
alexandre | 19/08/2019 12:12:40
A polÃcia federal, foi na casa errada, no assessor errado..
Eleitor | 19/08/2019 12:12:31
E ainda quer cagar regra para o PRESIDENTE Bolsonaro. Faça-me o favor. Lugar de petista é na jaula.
alexandre | 19/08/2019 12:12:21
é exatamente por isso, que o PT perdeu o poder, Ciro Gomes, falou a verdade....
Gustavo | 19/08/2019 11:11:57
EAI DEPUTADA ??? VAI SE AFASTAR DO CARGO IGUAL VC RECOMENDOU AO MORO ???? https://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?id=458753¬icia=deputada-pede-investigacao-sobre-vazamento-de-conversas-e-diz-que-mascara-de-moro-caiu&edicao=1 A SOCIEDADE AGUARDA O DESFECHO DE SUA INVESTIGAÇÃO NO ÂMBITO DISCIPLINAR E JUDICIAL !
Justino | 19/08/2019 11:11:51
Uai.. deputada federal a competência é Federal. Meu Deus!
José | 19/08/2019 11:11:42
QUANDO É QUE SERà INVESTIGADO O DESGOVERNO PEDRO TAQUES ? O DESGOVERNO PEDRO TAQUES QUEBROU O ESTADO POR CAUSA DOS MAIS DE R$25 BILHÕES DE IRREGULARIDADES EM 2015 A 2018. Até agora não foi apurada a responsabilidade de todos os membros do desgoverno taques quanto aos desvios e fraudes do desgoverno da transformação do estado em caos e roubalheira, cujas irregularidade somadas já ULTRAPASSARAM OS $25 BILHÕES. Só para lembrar aà vai a lista detalhada dos mais de $25 bilhões em irregularidades pendentes de serem apuradas: R$69 milhões em desvios na caravana da transformação; perdão de R$645 milhões em dÃvida da petrobrás; perdão de R$5 milhões de reais em dÃvidas da unimed cuiabá; a operação Rêmora por desvio de R$57 milhões na SEDUC; operação Bereré por desvio de R$30 milhões no Detran; operação Grampolândia na segurança pública usada para chantagear adversário; delação de Alan Malouf sobre Brustolin recebendo R$80 mil por fora todo mês; delação de Alan Malouf e Perminio indicando que secretários (PermÃnio, Brustolin, Julio Modesto e etc) recebendo mensalinho de R$30 mil/mês; mensalinho R$100 milhões por dentro para os deputados; rombo de R$4 bilhões no caixa e desvio de $500 milhões do Fundeb; desvio de R$1,2 milhões no fundo de trabalho escravo; desvio e apropriação de R$300 milhões dos municÃpios; desvio e apropriação de R$300 milhões dos poderes; aumento de $2 bilhões nos Incentivos Fiscais; aumento de milhares de cargos polÃticos comissionados, aumentou da folha de pagamento pela contratação de mais de 10.000 pessoas; uso da justiça para proteger seus amigos e secretários conforme disse o cabo Gerson; delação de Alan Malouf tratando de 12 tipos de corrupção entre elas os $10 milhões de caixa 2 administrados por Alan Malouf e Julio Modesto; licitação irregular de 11 bilhões para transporte interestaduais; desvio de R$58 milhões em pontes na SINFRA; $300 milhões em vantagem cobrada de quem recebeu antecipado no decreto do bom pagador; crédito de R$100 milhões para o primo Paulo Taques; maracutaia com a juizá candidata para ferrar o Silval e a famÃlia dele; irregularidades de R$3 bilhões no Edital nº 02/2018 da Secretaria de Estado de Infraestrutura e LogÃstica (Sinfra) sobre rodovias MT 246, MT 343, MT 358 e MT 480. Além disso, apropriação indébita de R$70 milhões descontado dos salários dos servidores públicos para pagar empréstimos consignados, estouro da folha pagando vantagens para apaniguados polÃticos que receberam salários acima de R$100 mil, contratação irregular de 2000 cabos eleitorais na SEDUC para fazer campanha para o ex-secretário Mahafon, peculato ao gastar R$10 milhões em telefone por secretaria do estado durante a campanha eleitoral para o governo 2018; R$180 milhões em indenizações irregulares pagas em 2018 as empresas supostamente prestadoras de serviços na Secretaria de Estado de Saúde Secretaria. Pedro Taques e Gallo cometeram crime de responsabilidade de R$3,7 bilhões ao deixar restos a pagar para o próximo governo sem a devida provisão de fundos exigida na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Leal | 19/08/2019 11:11:29
Lula Livre????? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Tá mais fácil ir fazer companhia pra ele!!!
andre | 19/08/2019 11:11:24
PAU NELE!HEHEHHEHE, ESSE DAà NÃO SOUBE APROVEITAR, E SE LAMBUZOU TODO!
Julio Santos | 19/08/2019 11:11:18
Rá rá rá, é o socialismo em essência. Eleitores da deputada, o socialismo que ela prega é isso, ou seja, vocês dividam aà para que eu desfrute aqui.
Juca Paletó | 19/08/2019 11:11:09
Dá mesma forma que o Lula, é inocente, não sabe e não viu nada.
alexandre | 19/08/2019 11:11:03
A polÃcia federal, foi na casa errada, no assessor errado..
brasilero | 19/08/2019 10:10:44
Uma excelente secretaria de educação, uma pessoa que compreende educação. Grande Mulher. Esse pais não vai dar certo. Enquanto libera -se centenas de agrotóxicos para matar o povo de câncer, destrói milhares de florestas, acabou com a aposentadoria?, o pente fino está cortando dinheiro de miseráveis doentes? Brasil , um pais de pobre, no futuro é só os pobres comprar ovos e fazer poço de agua. Não vai ter dinheiro para a maioria? Empresas e o comercio vai falir geral?
José | 19/08/2019 10:10:28
QUANDO É QUE SERà INVESTIGADO O DESGOVERNO PEDRO TAQUES ? O DESGOVERNO PEDRO TAQUES QUEBROU O ESTADO POR CAUSA DOS MAIS DE R$25 BILHÕES DE IRREGULARIDADES EM 2015 A 2018. Até agora não foi apurada a responsabilidade de todos os membros do desgoverno taques quanto aos desvios e fraudes do desgoverno da transformação do estado em caos e roubalheira, cujas irregularidade somadas já ULTRAPASSARAM OS $25 BILHÕES. Só para lembrar aà vai a lista detalhada dos mais de $25 bilhões em irregularidades pendentes de serem apuradas: R$69 milhões em desvios na caravana da transformação; perdão de R$645 milhões em dÃvida da petrobrás; perdão de R$5 milhões de reais em dÃvidas da unimed cuiabá; a operação Rêmora por desvio de R$57 milhões na SEDUC; operação Bereré por desvio de R$30 milhões no Detran; operação Grampolândia na segurança pública usada para chantagear adversário; delação de Alan Malouf sobre Brustolin recebendo R$80 mil por fora todo mês; delação de Alan Malouf e Perminio indicando que secretários (PermÃnio, Brustolin, Julio Modesto e etc) recebendo mensalinho de R$30 mil/mês; mensalinho R$100 milhões por dentro para os deputados; rombo de R$4 bilhões no caixa e desvio de $500 milhões do Fundeb; desvio de R$1,2 milhões no fundo de trabalho escravo; desvio e apropriação de R$300 milhões dos municÃpios; desvio e apropriação de R$300 milhões dos poderes; aumento de $2 bilhões nos Incentivos Fiscais; aumento de milhares de cargos polÃticos comissionados, aumentou da folha de pagamento pela contratação de mais de 10.000 pessoas; uso da justiça para proteger seus amigos e secretários conforme disse o cabo Gerson; delação de Alan Malouf tratando de 12 tipos de corrupção entre elas os $10 milhões de caixa 2 administrados por Alan Malouf e Julio Modesto; licitação irregular de 11 bilhões para transporte interestaduais; desvio de R$58 milhões em pontes na SINFRA; $300 milhões em vantagem cobrada de quem recebeu antecipado no decreto do bom pagador; crédito de R$100 milhões para o primo Paulo Taques; maracutaia com a juizá candidata para ferrar o Silval e a famÃlia dele; irregularidades de R$3 bilhões no Edital nº 02/2018 da Secretaria de Estado de Infraestrutura e LogÃstica (Sinfra) sobre rodovias MT 246, MT 343, MT 358 e MT 480. Além disso, apropriação indébita de R$70 milhões descontado dos salários dos servidores públicos para pagar empréstimos consignados, estouro da folha pagando vantagens para apaniguados polÃticos que receberam salários acima de R$100 mil, contratação irregular de 2000 cabos eleitorais na SEDUC para fazer campanha para o ex-secretário Mahafon, peculato ao gastar R$10 milhões em telefone por secretaria do estado durante a campanha eleitoral para o governo 2018; R$180 milhões em indenizações irregulares pagas em 2018 as empresas supostamente prestadoras de serviços na Secretaria de Estado de Saúde Secretaria. Pedro Taques e Gallo cometeram crime de responsabilidade de R$3,7 bilhões ao deixar restos a pagar para o próximo governo sem a devida provisão de fundos exigida na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Analista PolÃtico | 19/08/2019 10:10:13
Segundo o noticiário houve busca e apreensão na casa da Deputada Federal em um condomÃnio de luxo, em Cuiabá. A pergunta que não quer calar é: A Deputada Federal, sempre foi professora ou não? Como Professora o salário da mesma é compatÃvel para morar em condomÃnio de luxo? A mansão é alugada ou própria?
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