Quinta-Feira, 26 de Junho de 2025, 20h30
EMENDAS NA SEAF
Deputado vê desonestidade da CGE ao expor 14 deputados
Vazamento de inquérito será investigado
Da Redação
Após ouvir o controlador-geral do estado de Mato Grosso, Paulo Farias Nazareth Netto, durante oitiva realizada na manhã desta quinta-feira (26), a Assembleia Legislativa de Mato Grosso solicitou que o Poder Executivo tome providências para identificar a origem do vazamento do relatório produzido pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECOR), e para responsabilizar os envolvidos. O encaminhamento foi lido pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), em resposta à exposição indevida de documentos que estavam sob caráter sigiloso e ainda sob apuração do Ministério Público de Mato Grosso (MPE-MT), e destaca que a circulação do conteúdo por canais não-oficiais compromete o devido processo legal, o direito à ampla defesa dos citados e a credibilidade das investigações em curso.
Russi ressaltou a gravidade da situação e cobrou providências do Poder Executivo, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública e demais órgãos competentes. Paulo Nazareth Netto afirmou que a Controladoria-Geral não investiga deputados e que nos relatórios não constam números de emendas apresentadas pelos parlamentares.
“A CGE não investiga deputados. Não há números de emendas em nosso relatório. A função da CGE nesse processo é analisar a relação da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar com a Pronatura, do ponto de vista do Poder Executivo”, explicou Netto.
“Fui o parlamentar mais atacados de todos, com emendas de R$ 10 milhões que nunca existiram, com números de emendas. Falaram de 25 mil kits que nunca foram comprados e nunca existiram, colocando nas minhas costas e fazendo uma difamação em nível nacional. Isso precisava ser resgatado. Mas se isso não foi criado pela CGE, mostram o relatório. Lá não tem emendas e nem kits em meu nome”, declarou o deputado Carlos Avallone (PSDB).
O deputado Wilson Santos (PSD) afirmou que vazamentos de documentos sigilosos são “terrorismo de estado”. “Usar a máquina pública para atingir objetivos políticos é o que está acontecendo em Mato Grosso. Que isso sirva de lição aos 100 auditores do estado para terem cuidado, não com deputados ou prefeitos, mas com qualquer ser humano. Uma desonestidade estatal foi feita contra 14 deputados”, disse.
Participaram da oitiva os deputados Carlos Avallone (PSDB), Faissal (Cidadania), Wilson Santos (PSD), Beto Dois a Um (PSB), Gilberto Cattani (PL), Ondanir Bortolini – Nininho (Republicanos), Diego Guimarães (Republicanos), Chico Guarnieri (PRD), Valmir Moretto (Republicanos), Fábio Tardin – Fabinho (PSB) e o presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB).
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso promoveu, em junho de 2025, no auditório do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), um seminário sobre o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (Lei 13.019/2014), reafirmando o compromisso do Parlamento estadual com a transparência na aplicação das emendas parlamentares e com a qualificação das parcerias firmadas entre o poder público e o terceiro setor.
O evento reuniu autoridades, especialistas e representantes de organizações da sociedade civil para debater boas práticas e fortalecer mecanismos de controle e eficiência na gestão dos recursos públicos. O seminário foi organizado pela Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária da ALMT, em parceria com o Tribunal de Contas e o Governo do Estado.
O debate contou com a participação de representantes da Advocacia-Geral da União (AGU), do Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT), do Ministério da Cultura (MinC), de órgãos estaduais como Casa Civil, a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) e representantes do terceiro setor.
Novas regras - Em outra iniciativa da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária, a Assembleia Legislativa promoveu em abril de 2025 um treinamento técnico com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) para capacitar os assessores dos 24 gabinetes parlamentares sobre as novas regras de apresentação e indicação de emendas ao orçamento estadual.
Durante o curso foi abordado o novo sistema de cadastramento criado pela Sefaz, em conformidade com a Resolução 1/2025 do Congresso Nacional e as diretrizes do ministro do STF, Flávio Dino, para adequar o rito de apresentação e indicação de emendas parlamentares.
13/07 | 27/06/2025 14:02:34
Esse é outro polÃtico e deputado que tenho a certeza ser mais um dessa quadrilha de bandidos e ladrões da seita bolsonariana. Eu ponho mão no fogo se não for verdade está afirmação. Ainda tem a cara de pau de reclamar a exposições desses deputados bandidos e ladrões. Olha, francamente, falando a verdade, nao sei se escapa algum desses vinte e cinco deputados estaduais. O esquema é brabo. Eles perderam o respeito, o temor e o medo da justiça e de serem presos. Não ficam presos, não devolvem o dinheiro, não sofrem impeachment, não confiscam os seus bens. Resumindo, há décadas e décadas que esses ladrões e bandidos vem roubando e assaltando os cofres públicos da assembleia. Ex: José Riva, JanaÃna Riva, Humberto Bosaipo etc.
serviço | 27/06/2025 10:10:15
Esse filme ja assistimos antes, o parlamentar é procurado pelo empresário, dai destina emenda para aquela secretaria, dai a secretaria adquire aqueles bens e o empresario repassa a parte do parlamentar.
Celso | 27/06/2025 09:09:43
Malandros , todos sabem desse esquema de emendas , sabem que os assessores atuam para que 20 a 30% retornem para os bolsos do politico ...são todos que fazem isso??? claro que não ,mas desde que mundo é mundo na politica é assim , agora vem os revoltadinhos ??? quem não deve não teme uai , não fez malandragem , só ficar tranquilo .... que a policia não seja aparelhada e não recue de suas investigações e se tem culpados que sejam indiciados e punidos ...Deputado ficar aqui mostrando foto de familia que pensasse neles antes de fazer malandragem e se for inocente que prove o contrario .
Joaquim José Marcondes | 27/06/2025 09:09:04
Já disse uma vez, essa CGE precisa ser auditada, estão acostumados a fazer relatórios fantasiosos, principalmente esse Paulo, pagam de polÃcia, não sabem como funciona as coisas e mete o louco pra cima das pessoas, olha o que fizeram na operação espelho, expôs pessoas idôneas, as secretárias vieram a público se defender com provas robustas desmentindo o relatório da CGE que deu origem a operação, induziu o MP e a polÃcia ao erro e o que aconteceu? Nada, esse é o nosso estado, pra cima deputados, faz ele provar o que colocou no relatório.
Lud | 27/06/2025 09:09:03
Desonestidade é o que a AL, o TCE e o MP está fazendo no caso dos consignados, estão querendo proteger quem?
Citizenship | 27/06/2025 08:08:02
Ora, se os deputados entendem que houve um vazamento de informações sigilosas de "dentro" das instituições de governo incumbidas de cuidarem dos processos investigativos (polÃcia civil e CGE), como podem imaginar que o próprio governo vasculhará tais vazamentos? Se de fato os deputados estaduais pensam que houve essa falha gravÃssima caberia a eles convocarem uma CPI para que pudessem passar a exercer eles próprios poderes investigatórios. Mas, sequer cogitaram fazê-lo, o que significa que: a) temem que as investigações, se forem sérias, realmente identifiquem acusações graves contra eles próprios; b) estão encenando para contemporizar os problemas em busca de uma contenção de danos tanto para alguns deputados quanto para agentes governamentais. Nenhuma das opções é boa.
Pedro | 27/06/2025 07:07:38
A te acho legal expor mesmo a trama desse povo que se acha intocável,muitos já foram presos ou são só por acusação falar e mofa na cadeia. Motivo pobre menos favorecidos miserável. Agora os igomadinhos da assembleia que isso não é fala está em documento de investigação da polÃcia civil. Esse nervosismo é um meio de intimidar a delegada que investiga o caso,deixa a delegada trabalhar,como os meios de comunicação falou do possÃvel rolo,eles mesmo vai falar da inocência tabem.
Emilio Costa | 27/06/2025 07:07:25
Qual o problema de enviar um ofÃcio para que outro órgão possa apurar eventual crime? Tá ficando feio para os Deputados. Não querem ser investigados? É isso?
Luiz | 27/06/2025 04:04:27
Quer saber quem são deputados? Entre no instagram da Pronatur e verá quem são os amigos das emendas...
Silêncio | 26/06/2025 22:10:55
DEPUTADOS SAFADOS. FICARAM PUTINHOS PQ A CASA CAIU E TODOS SERÃO AFASTADOS E AGORA A CULPA É DA POLÃCIA QUE INVESTIGOU????TODOS SERÃO DEFENESTRADOS DA VIDA PÚBLICA.
João Cuiabano | 26/06/2025 22:10:38
Diz o ditado popular: Onde há fumaça, há fogo; e quando a realidade diz que a vaca é malhada, pelo menos uma pinta ela tem; a luz do Sol é o melhor detergente!. Poderia citar outros ditados populares para dizer aos nobres parlamentares que sabem que sabemos que eles sabem que houve escandalosas aquisições na Secretaria de Agricultura Familiar e suas excelências foram omissas e não cumpriram com o dever de fiscalização. Agora, quando as maracutaias vêm a público, os nobres ficam irritados!!!! Eita mundo cão!!!
Paulo | 26/06/2025 21:09:26
Se a CGE faz isso com os deputados imagina com o cidadão comum!!! Você é culpado até que prove o contrário!!!
Estado afirma que entidades têm interesse
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