A juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, pediu que o Ministério Público (MPE) se manifeste sobre o interesse da Segurança Pública de Mato Grosso em usufruir uma aeronave do ex-deputado José Geraldo Riva.  

O requerimento foi estabelecido no processo proveniente da Operação Imperador. “Cuida-se de pedido formulado pelo Estado de Mato Grosso requerendo a sua nomeação, por meio do Comando Integrado de Operações Aéreas – Ciopaer, como fiel depositário da aeronave apreendida, bem como solicitando autorização de uso pelo Ciopaer em suas atividades”, afirma trecho do processo.   

Em ação desmembrada da Imperador, a Justiça condenou o ex-deputado estadual José Geraldo Riva a 26 anos, 7 meses e 20 dias de prisão, em regime fechado, por crimes de peculato e formação de quadrilha.   

Os processos da Operação Imperador se dividem em 3 e julgam desvios dos cofres da por meio de licitações fraudulentas comandadas pelo ex-deputado.   

As fraudes, de acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), aconteceram entre 2005 e 2009, tendo como cenário a Assembleia Legislativa e 4 empresas: Livropel, Hexa, Amplo e Servag, que eram apenas alternadas durante o período em que os crimes foram praticados.  

Ao todo, foram 26 desvios envolvendo as 4 empresas, que resultaram em um prejuízo ao erário de aproximadamente R$ 40 milhões, em valores da época.  

O ex-deputado  

O ex-deputado Jose Riva afirmou que concorda com a utilização da aeronave. Em 2014 um avião de sua família foi roubado. Porém, o ex-parlamentar afirmou que o avião requerido pelo estado é outro, uma aeronave Prefixo PR-MSP, modelo PA-31T2, Piper Aircraft, TPP, ano 1982 .