Segunda-Feira, 17 de Março de 2014, 18h08
Feirantes temem despejo e solicitam adequações nas obras do terminal atacadista
Da Redação
Representantes da Associação dos Permissionários Atacadistas do bairro Verdão, em Cuiabá reuniram-se com o secretário municipal de Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Elias Alves de Andrade, para cobrar adequações no projeto de construção do Novo Terminal Atacadista, localizado no Distrito Industrial, cujas obras de reforma tiveram início hoje (17). A reunião foi mediada pelo deputado estadual Dilmar Dal’ Bosco (DEM).
De acordo com o Luciano de Souza José, presidente da Associação, a área disponibilizada para o novo terminal, onde funcionava a extinta Companhia de Armazéns e Silos de Mato Grosso (Casemat), possui 70 mil m², destes, apenas 6,4 mil m² terão estrutura física disponibilizada aos comerciantes, enquanto o Verdão conta com cerca 10,5 mil m² construídos.
“Cada atacadista tem uma necessidade específica. Existem no Verdão 12 grandes distribuidores de perecíveis que necessitam de câmaras frigoríficas. Para construção desses equipamentos são necessários, no mínimo, 350 m². Ou seja, padronizar o box em 70 m², como sugerido em princípio, pode prejudicar as atividades de alguns associados”, afirmou. O prazo de entrega da unidade atacadista também foi questionado pelos comerciantes. Eles exigiram do gestor a garantia de que não serão despejados antes da conclusão das obras, previstas para 60 dias.
“Tomamos ciência de uma decisão do Tribunal de Contas do Estado solicitando que a feira do Verdão estivesse desocupada nos próximos 15 dias, o que é impossível, pois a área no Distrito só foi disponibilizada pelo Estado no início desse mês”, disse o presidente.
O deputado estadual Dilmar Dal’ Bosco questionou se era exequível o tempo estabelecido pela Prefeitura de Cuiabá para entrega da obra, já que constam no projeto adequações na parte física – incluindo troca de telhados, pisos, e construção de box e banheiros - hidráulica, elétrica, esgotamento sanitário, revitalização e arborização da área externa.
Ele criticou ainda, a falta de compromisso da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) com a construção do Terminal Atacadista, explicando que o acordo inicial era que o Governo de Mato Grosso entrasse com 3,5 milhões de reais e o município com a contrapartida de apenas 1,5 milhão.
“Infelizmente, a respeito de tudo que estamos acompanhando, o Estado não cumpriu com a sua obrigação, sobrecarregando a prefeitura de Cuiabá. Esperamos apenas que a estrutura seja entregue dentro do prazo, pois estamos em meados de março e temos apenas três meses para que o local seja transformado em estacionamento da Fifa”, cobrou.
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