Sábado, 13 de Outubro de 2018, 12h20
OPERAÇÃO JURUPARI II
Foragida, falsa engenheira é absolvida em ação por crime ambiental em MT
Luana Ribeiro Gasparotto teve a prisão decretada na Operação Polygunum, da Delegacia de Meio Ambiente, e está foragida
DIEGO FREDERICI
Da Redação
O juiz da 5ª Vara Federal de Mato Grosso, Jeferson Schneider, absolveu quatro réus de uma ação que investiga fraudes na extração ilegal de madeiras investigadas na segunda fase da operação Jurupari”, deflagrada em 2010 pela Polícia Federal (PF). O magistrado acatou o parecer do Ministério Público Federal (MPF), que apontou à falta de provas para a condenação. A “Jurupari” investiga um esquema ilegal de extração de madeiras no Estado. A decisão é do dia 20 de setembro de 2018.
“O Ministério Público Federal requereu a absolvição dos acusados pelos crimes imputados na denúncia, aduzindo, em apertada síntese, não existir prova suficiente de que os acusados cometeram os crimes [...] Quanto aos crimes de natureza ambiental reconheceu não ter havido exploração florestal em desacordo com a legislação ambiental”, diz trecho da decisão.
Entre os absolvidos está a técnica agropecuária Luana Ribeiro Gasparotto, denunciada por associação criminosa; estelionato; advocacia administrativa; destruição de floresta em área de preservação permanente; adquirir madeira sem exigir licença de vendedor para fins industriais; destruir florestas nativas protetoras de mangues; explorar economicamente ou degradar floresta em terras de domínio público ou devolutas, sem autorização do órgão competente; e conceder o funcionário público licença em desacordo com a legislação.
Luana está foragida da Justiça em razão de ser ré numa outra ação, que tramita na Justiça de Mato Grosso e que apura fraudes na concessão de licenças ambientais pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) e que teria causado um desmatamento ilegal de mais de 5 mil hectares. O caso é investigado na operação “Polygunum”, deflagrada no dia 13 de agosto de 2018, pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema-MT).
Também foram absolvidos o ex-vereador de Sinop (500 km de Cuiabá), Dalton Benoni Martini (PP), e o engenheiro florestal Wanderley Batista de Brito, pelas mesmas infrações atribuídas a Luana - exceto o crime de destruir floresta protetora de mangue.
Foi absolvido, ainda, o ex-Secretário-Adjunto da Sema-MT, Afrânio Cesar Migliari, pelos crimes de corrupção passiva; associação criminosa; estelionato; advocacia administrativa; destruição de floresta em área de preservação permanente; adquirir madeira sem exigir licença de vendedor para fins industriais; conceder o funcionário público licença em desacordo com a legislação; e desmatar, explorar economicamente ou degradar floresta em terras de domínio público ou devolutas, sem autorização do órgão competente.
Segundo denúncia do MPF, os fatos foram praticados entre os anos de 2006 e 2007. A organização criminosa é acusada de falsificar documentos para obtenção de créditos florestais e posterior venda a várias empresas madeireiras sem qualquer intenção de exploração florestal da área. A falsificação na aprovação dos projetos contava com participação de servidor da Secretaria de Estado de Meio Ambiente.
Ao todo 325 pessoas foram denunciadas e 68 empresas e propriedades rurais teriam participado ou se beneficiado do esquema, que de acordo com a denúncia causou danos ambientais da ordem de R$ 900 milhões.
MARIANA | 14/10/2018 03:03:19
OK. ENTAO O MPF ARREBENTA COM A VIDA DAS PESSOAS E FICA POR ISSO MESMO ???? ONDE ESTA A JUSTIÇA !!
Roberto justos | 13/10/2018 21:09:03
Vergonha essa justiça Federal juiz que gosta acabar vida das pessoas e adora Holofotes não sabe o quanto destruiu famÃlias honesta com esses argumentos de Ficção JurÃdicas que que acho ou ouvi falar.Mas a Justiça Divina com diz o Cb Daciolo o Poder do homem da terra e provisório, mas dá Divina de Deus é Eterna e como estamos no mundo da internet paga aqui mesmo na terra!!!
Antonio Claras | 13/10/2018 20:08:26
Mais uma operação onde os senhores doutores vaidosos e viciados em câmeras televisas, Julier Sebastião da Silva - juiz federal e Mauro Lúcio Avelar- procurador da República demonstraram seus interesses polÃticos. Os dois foram candidatos mas não foram eleitos. Deus no comando.
Felisbrino | 13/10/2018 15:03:58
A FLORESTA DO ESTADO DE MATO-GROSSO VEM SOFRENDO BASTANTE COM O DESMATAMENTO ILEGAL A MUITO TEMPO. A BUSCA INCESSANTE PELO LUCRO E O COMODISMO DAS NOSSAS AUTORIDADES SÃO AS PRINCIPAIS CAUSAS DESTE TRÃGICO PROBLEMA, E AINDA MAIS A FLORESTA É PARA A PRESENTE E AS FUTURAS GERAÇÕES.
Juca Giló | 13/10/2018 15:03:42
Na época fizeram um barulho danado, gente presa, quase linxados. Hoje são considerados inocentes e restará ao matogrossense pagar as indenizações milionárias que estão por vir, o que qualquer pessoa nessa situação faria.
Pacufrito | 13/10/2018 13:01:48
Quem precisa fugir da justiça se não deve nada????nossa justiça e uma piada.
So acho | 13/10/2018 13:01:05
Prendem, jogam holofote do MT td em cima e agora absolvem ? Sera q nao tem vergonha na cara , MPF inescrupoloso, jogaram a vida de muitos homens e mulheres no ralo , deviam ser punidos por isto !
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