Quarta-Feira, 04 de Junho de 2014, 15h33
ACUSADA DE LAVAGEM
Funcionária de Taques é sócia de empresa
Ariane é filha do empresário Fernando Mendonça, um dos investigados na Ararath
Isso É Notícia
Internauta
A filha do empresário Fernando Mendonça, que trabalha no gabinete do senador Pedro Taques (PDT) é uma das sócias da Global Participações Empresariais Ltda, que, segundo a Polícia Federal, é uma das empresas envolvidas no esquema de lavagem de dinheiro descoberto pela Operação Ararath.
Segundo um relatório da Polícia Federal, ao qual o Isso É Notícia teve acesso, Ariane Victor de Mato Mendonça aparece como sócia da empresa junto com seu pai, Fernando Mendonça, e Raquel Souza Ferreira Rodrigues de Mendonça, que é casada com Leonardo Rodrigues Mendonça, primo de Fernando.
A Polícia ainda descobriu que a empresa foi criada em 2006, sendo que inicialmente como figuravam como sócios as empresas Elany Taddiing LLC e Avel Group LLC.
A PF também apurou que a Elany e a Avel são duas empresas estrangeiras sediadas 520 S. 7th Street, Suite C, Nevada, EUA. Junto à Receita Federal não há registro de sócios, sendo que o procurador nas duas empresas foi identificado com o CPF 000.000.001-91, geralmente dado aos contribuintes sem Cadastro de Pessoa Física.
A Elany Trading LLc e a Avel Group LLC foram registradas no território brasileiro em 23/01/2006 e 01/02/2006, respectivamente, que são próximas à data abertura da Global Participações.
Coincidentemente, Leonardo Rodrigues de Mendonça também é sócio de outra empresa em que a Elany Trading e Avel Group já fizeram parte do quadro societário, a Confiança Participações Empresariais Ltda.
Ligação com off shore do Panamá
Pesquisas na rede mundial de computadores feitas por peritos da Polícia Federal mostram que essas duas empresas foram criadas nos Estados Unidos na mesma data (13/10/2005).
Elas possuem o mesmo representante legal, a MF Corporate Service, e são gerenciadas pela Camille Service S.A., uma empresa sediada no Panamá, um dos principais paraísos fiscais da América Latina.
O relatório sigiloso da PF aponta à Justiça que são necessárias novas investigações sobre a origem dessas empresas estrangeiras que foram sócias tanto da Global e Confiança Participações.
kleber | 04/06/2014 18:06:47
Quanto mais tentam limpar mais se lambuzam.
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