Quinta-Feira, 26 de Junho de 2025, 08h25
POÇO SEM FUNDO
Governador diz que aumentar fundão é incoerente
Dos oito deputados federais do estado, seis votaram pela ampliação
A GAZETA
O governador Mauro Mendes (União) é crítico ao aumento do fundão eleitoral e classificou o gesto do Congresso como “incoerente”. Ainda assim, os dois deputados do partido por Mato Grosso votaram a favor da medida. “Não fui consultado. Se fosse, teria dito exatamente o que estou dizendo agora: sou contra”, afirmou Mendes, expondo o distanciamento entre sua liderança e a atuação da bancada federal.
Gisela Simona e Coronel Assis, ambos do União Brasil, votaram pela derrubada do veto do presidente Lula e, com isso, ajudaram a liberar um acréscimo de R$ 165 milhões para o fundo eleitoral de 2024. A medida foi aprovada com apoio da maioria do Congresso, inclusive de parlamentares da direita e da base bolsonarista, à qual os dois deputados de Mato Grosso são próximos.
Mauro Mendes, no entanto, criticou duramente a decisão. “O Brasil está gastando dinheiro demais com eleições. Isso não está sendo sadio para a democracia brasileira”, afirmou o governador. Para ele, a ampliação do fundão contradiz o discurso de austeridade feito pelo próprio Congresso, que tem pressionado o governo federal por cortes de despesas.
“Se o Congresso exige corte de gastos do governo federal, como é que ele próprio aumenta despesa?”, questionou. Mendes também alertou para o risco de colapso fiscal: “O próprio tribunal já escreveu e disse: a partir de 2027, o governo federal quebra. E aí quem vai pagar essa conta? Somos todos nós, brasileiros”, declarou.
O governador ainda destacou que os deputados têm autonomia, mas que precisam prestar contas do que fazem. “Eles vão prestar contas sobre isso. E eu tenho que prestar conta o tempo todo sobre o que eu faço ou deixo de fazer”, afirmou. Apesar de presidir o União Brasil em Mato Grosso, Mendes reconheceu que não tem controle direto sobre a atuação da bancada no Congresso.
Dos oito deputados federais do estado, seis votaram pela ampliação: Coronel Assis (União Brasil), Emanuelzinho (MDB), Juarez Costa (MDB), José Medeiros (PL), Nelson Barbudo (PL), Gisela Simona (União Brasil), Rodrigo da Zaeli (PL) e Coronel Fernanda (PL). No Senado, Wellington Fagundes (PL) e Margareth Buzetti (PSD) votaram a favor da ampliação. Jayme Campos (União Brasil) votou em branco.
MARIA AUXILIADORA | 26/06/2025 11:11:40
Pois é, hipócrita, imoral e nojento esses merdas eleitos por MT pedindo que o governo federal faça economia cortando ajuda aos pobres enquanto EXIGE bilhões para continuar mamando nas tetas do estado sem fazer nada em troca. Todos os eleitos de MT votaram pelo aumento do fundo; todos da direita canalha que adora atirar pedra no telhado alheio enquanto enrola o rabo gigantesco e senta em cima.
José Maria Cesar Liria | 26/06/2025 09:09:46
Fundo Eleitoral não deveria existir está é a verdade.
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