Sábado, 22 de Agosto de 2015, 08h13
DELAÇÃO AO MP
Igrejas abrigaram instituto de fachada para desvio de dinheiro
Empresário cita que institutos tinham entidades religiosas como pano de fundo
GILSON NASSER
Da Redação
Em depoimento ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), o empresário Paulo Lemes revelou que Igrejas serviram para abrigar institutos de fachada que tinha como intuito desviar dinheiro público da Setas (Secretaria de Trabalho e Assistência Social) por meio do pagamento a cursos profissionalizantes.
A Operação Arqueiro deflagrada em 2014 estimou um rombo de R$ 8 milhões. A segunda fase denominada Ouro de Tolo culminou na prisão preventiva da ex-secretária de Estado e ex-primeira dama Roseli Barbosa.
Conforme documento ao qual FOLHAMAX teve acesso, o empresário Paulo Lemes declarou perante promotores de Justiça que o Instituto Indesp era uma Igreja e que a origem do Instituto Concluir, responsável pela confecção de apostilas utilizadas em cursos de hotelaria e turismo que continha erros grosseiros de ortografia e ofensas a municípios mato-grossenses.
Os institutos Indesp e Concluir foram criados estrategicamente para firmar convênios com a secretaria de Estado e Assistência Social e tinha como proprietários meros funcionários laranjas.
O verdadeiro proprietário era o empresário Paulo Lemes, beneficiado com valores que ultrapassam R$ 20 milhões.
A administração dos institutos de fachada foi remetida a quatro servidores da Microlins. Para burlar a legislação, a Microlins exercia a atividade principal na oferta dos cursos profissionalizantes e os institutos de fachada serviriam apenas para assinar convênios com o Estado.
Por falta de certidões, o Indesp estaria impedido de firmar contratos. A partir daí, se criou a ideia de firmar uma permuta com o Instituto IDH, chefiado por Ricardo Mário Cecarreli
Um convênio foi firmado envolvendo o Indesp com a Setas para pagamentos de outros serviços que nada tinha a ver com qualificação em cursos profissionalizantes.
Por determinação da ex-primeira dama e ex-secretária de Estado, Roseli Barbosa, o convênio serviu exclusivamente para garantir o ressarcimento de Paulo Lemos com gastos referentes a projetos de engenharia e orçamento de custos para implantação de unidades do Ganha Tempo nos municípios de Sinop, Várzea Grande, Rondonópolis e Barra do Garças. O valor pago teria sido superfaturado na ordem de R$ 573 mil.
Como o serviço foi prestado sem licitação e sem contrato, precisou ser encoberto pelo convênio fraudulento. O valor pago em excedente retornou para a ex-primeira dama Roseli Barbosa e ao seu assessor Rodrigo de Marchi.
João | 22/08/2015 21:09:09
Se procurar acha mas coisa contrato de empresa com lar das crianças
Cuiabano | 22/08/2015 14:02:01
Ai tem dedo de Silva. Ele é exÃmio nisso. Cadeia pra ele.
zé justino | 22/08/2015 11:11:03
???É EX-VEREADOR > POR UNS 4 MANDATO em VARZEA GRANDE E QUE TEM casa de recuperação de VICIADOS> lá no Bom SUCESSO> Abra o olho que agora é o MPE(GAECO) ai é a unica INSTITUIÇÃO que ainda acreditamos>. e essse PROMOTORES & JUIZES de HOJE não deve FAVORzinho pra nênhum CORONÉU de FAMILIARES tradicionais aqui na Baixada CUIABANA>. ##té que enfim vamos ver a cobra fumar##
Antonio Marcelo | 22/08/2015 09:09:19
Engaiola e bloqueia os bens de todos os envolvidos para ressarcirem os cofres públicos com as devidas multas e juros
Os Varzeagrandenses | 22/08/2015 08:08:09
Estamos confiante na Justiça de MT,esta madame precisa sentir o gosto da cadeia sem ter previlégio algum,pois tirou muitos milhões dos menos favorecidos,ela terá que devolver para o Estado!!!!!!
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