Quarta-Feira, 03 de Abril de 2019, 09h00
CASO RODRIGO
Juiz nega pedido de Ledur para anular depoimento
Andréia Fontes
Gazeta Digital
Justiça nega pedido da defesa da tenente Izadora Ledur de Souza para cancelar as audiências marcadas para os dias 15 e 16 de deste mês, quando devem ser ouvidas as últimas testemunhas de acusação e a própria ré, acusada de tortura com resultado morte do aluno do Corpo de Bombeiros, Rodrigo Claro.
Juiz da 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar, Marco Faleiros destaca que o pedido feito pela defesa da Ledur deve ser analisado pelo Conselho Especial de Justiça, designado para o julgamento do caso. Desta forma, a questão deve ser analisada antes do início da sessão de instrução e, caso acolhida pelo Conselho, a oitiva das testemunhas e o depoimento da ré serão automaticamente cancelados.
A defesa questiona as decisões monocráticas no processo, afirmando que violaria o "procedimento especial existente". Ledur ainda não compareceu em nenhuma das audiências do processo, nem quando tramitava na Justiça Comum, nem depois que foi transferida a competência para a Justiça Militar.
A defesa já tentou, inclusive, cancelar toda a investigação depois que o processo passou para a competência da Justiça Militar, alegando que todos os atos seriam inválidos. Entretanto, em decisão monocrática, o juiz ressaltou que as investigações e o início das oitivas, feitas pela Polícia Civil e Justiça estadual, respectivamente, aconteceram quando a competência ainda era da Justiça Comum, não havendo nenhuma nulidade.
O caso
O aluno Rodrigo Claro passou mal durante aula prática de primeiros-socorros aquáticos na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, no dia 10 de novembro de 2016. De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado, a vítima demonstrou dificuldade para desenvolver algumas atividades e Ledur utilizava métodos abusivos, considerados como tortura, para puni-lo. Rodrigo morreu 5 dias após ser internado.
Kaka | 03/04/2019 12:12:41
É corporativismo! É porque e filha de militar! Nossa justiça só funciona pra pobre,negros, e puta.
Paulo | 03/04/2019 10:10:36
Se fosse soldado já estaria preso faz hora,né........!!!!!
José | 03/04/2019 09:09:47
Não comparecer em audiência é crime se fosse um qualquer seria procurado pela polÃcia elevado a audiência com os rigores da lei mas fazer o que quem morreu foi um coitadinho se fosse filho de papai ou de politico o caso já estava resolvido!
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