Política

Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 18h52

OPERAÇÃO ARARATH

Juiz suspende ação de empresário por insanidade em MT

ARTHUR SANTOS SILVA

Gazeta Digital

Ilustração

 

O magistrado Jeferson Schneider, da Quinta Vara Federal em Mato Grosso, determinou o trancamento de um processo da Ararath após o empresário Renan Luiz Mendonça Bezerra ser submetido a incidente de insanidade mental.

O processo segue sob segredo de Justiça. Renan Bezerra foi examinado em novembro de 2017 e a determinação de trancamento do processo ocorreu em dezembro daquele ano.

Mesmo com o trancamento da ação, o resultado do exame não foi divulgado. No processo penal, a alegação de insanidade mental é a defesa na qual alega-se que devido a questões relacionados à faculdade mental (doenças psiquiátricas ou deficiência mental), o réu não é responsável pelas suas ações.

Renan virou alvo na oitava ação da Operação Ararath. O processo arrolou ainda o ex-secretário de Fazenda de Mato Grosso, Éder de Moraes Dias, Laura Dias, Pedro Arminio Piran e Celso Luiz Duarte Bezerra, pai de Renan Bezerra.

Os nomes foram denunciados pelo crime de lavagem de dinheiro. Nesta ação, Éder também é denunciado por falsificação de documentos. Segundo o Ministério Público Federal, os cinco denunciados arquitetaram várias operações de compra e venda de um terreno no condomínio Florais Cuiabá para “lavar” dinheiro vindo do esquema criminoso de desvio de recursos públicos estaduais em Mato Grosso.

Em quatro anos, os envolvidos simularam de forma fraudulenta quatro vezes a venda do terreno onde foi construída a casa de Éder de Moraes e Laura Dias em Cuiabá, até o imóvel ser registrado em nome do filho menor de idade do casal.

As simulações de venda começaram em 2011, quando Renan Luiz Mendonça Bezerra “vendeu” o terreno para o pai Celso Luiz Duarte Bezerra por cerca de R$ 41,7 mil. Um ano depois, o terreno foi repassado para Pedro Piran pelo mesmo valor, apesar de valer R$ 150 mil.

Em 2014 é simulada uma nova venda do imóvel para o primeiro proprietário Renan Luiz Mendonça Bezerra por R$ 15 mil, sendo que na época o valor venal ultrapassava R$ 1,3 milhão. Seis meses depois, em dezembro de 2014, o terreno foi registrado em nome do filho menor de idade de Éder de Moraes e Laura Dias.

Perícia realizada pela Polícia Federal comprovou que os documentos que tentam dar legalidade às transações de compra e venda foram fraudados. Além de serem fraudados, os documentos apontam datas de compra e venda que coincidem com o período que o casal já residia na mansão que fora construída no terreno sem os moradores sequer contestarem as diversas operações que transferiam a vários donos o imóvel onde moravam.

A ação proposta pelo Ministério Público Federal pede o sequestro do imóvel residencial, avaliado em mais de R$ 3 milhões, fruto do crime de lavagem de dinheiro.

Comentários (5)

  • Carlos A. Magno |  22/02/2018 12:12:42

    Caro Jornalista (Eder no anonimato), você lesou, surrupiou o erário público, dinheiro esse levado aos cofres públicos com o suor sagrado de trabalhadores que fazem essa nação ir adiante todos os dias. Achou mesmo que esse dia em que seria cobrado nunca chegaria? Pare com essa palhaçada que só vc acredita que está tudo nas declarações. Ninguém cai nessa sua lorota. Vc está certo e o judiciário, o MPF, a PF e toda a sociedade estão errados. Faz nos rir. É melhor se concentrar em sua defesa e parar de perder tempo em vir tentar se defender aqui. Afinal de contas, mais de 100 anos de condenações, lhe renderão uns 15 anos trancado. Por favor, devolva o que é nosso.

  • Carlos A. Magno |  22/02/2018 12:12:33

    Caro Jornalista (Eder no anonimato), você lesou, surrupiou o erário público, dinheiro esse levado aos cofres públicos com o suor sagrado de trabalhadores que fazem essa nação ir adiante todos os dias. Achou mesmo que esse dia em que seria cobrado nunca chegaria? Pare com essa palhaçada que só vc acredita que está tudo nas declarações. Ninguém cai nessa sua lorota. Vc está certo e o judiciário, o MPF, a PF e toda a sociedade estão errados. Faz nos rir. É melhor se concentrar em sua defesa e parar de perder tempo em vir tentar se defender aqui. Afinal de contas, mais de 100 anos de condenações, lhe renderão uns 15 anos trancado. Por favor, devolva o que é nosso.

  • Maria C. Dellavechia |  22/02/2018 12:12:11

    O mentiroso contumaz, com o tempo, acredita na própria mentira. É o caso do leitor intitulado "Jornalista". O meliante está condenado há mais de 100 anos de cadeia, e ainda tem mais processos pela frente, e o descarado leitor ainda tem a pachorra de defender o indefensável. Provavelmente deve ser um dos que o ajudam a esconder da polícia onde está o dinheiro e a pagar as despesas de manutenção do mesmo, pois haja vista que o mesmo não tem um trabalho e ainda vive como um rei. Porém, isso não nos atinge mais, pois estamos vendo a justiça cumprir seu papel, e logo esse senhor estará fora do convívio da sociedade, e por longo tempo.

  • marlan |  22/02/2018 07:07:05

    Nao emito opinão, mas com esse rol de envolvidos, só da para crer.em uma coisa: A seriedade e capacidade de julgar do Juiz Federal que esta à frente deste processo...

  • Jornalista |  21/02/2018 23:11:42

    NADA DISSO E VERDADE, TUDO ESTA DOCUMENTADO EM CARTORIOS E NO IMPOSTO DE RENDA DO SR. EDER MORAES, PUDE CONSTATAR ISSO.

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