Domingo, 17 de Dezembro de 2017, 08h26
SODOMA 5
Juíza mantém retidos documentos de advogado que ainda interessam investigações
Segundo a magistrada, materiais serão devolvidos tão logo sejam periciados
LEONARDO HEITOR
Da Redação
O advogado Francisco Faiad teve um pedido de restituição de documentos negado pela juíza Selma Rosane Santos Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá. O profissional também pediu a devolução de pendrives e computadores, que serão repassados assim que tiverem seus dados analisados e periciados.
Segundo a magistrada, “os documentos ainda interessam as investigações”. Ela informa ainda que os bens e documentos apreendidos que já foram analisados/periciados foram restituídos ao requerente pela própria Autoridade Policial”.
A magistrada aponta ainda que “tão logo for realizado o copiamento pela POLITEC dos Pen-Drives e CPU, comunicará o requerente de que os bens estão à sua disposição para retirada”.
Faiad e é réu na quinta fase da Operação Sodoma, deflagrada em fevereiro deste ano, que apura a cobrança de propina em contratos de compra de combustível por parte do governo do Estado, durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa, entre 2011 e 2014. O advogado foi secretário de Estado de Administração na gestão passada.
Ele chegou a ficar uma semana preso. Além de Faiad, tiveram mandados de prisão cumpridos durante a deflagração da Operação Valdisio Juliano Viriato, Silval da Cunha Barbosa, Sílvio Cesar Corrêa Araújo, José Jesus Nunes Cordeiro.
Os suspeitos são investigados em fraudes à licitação, corrupção, peculato e organização criminosa em contratos celebrados entre as empresas Marmeleiro Auto Posto Ltda e Saga Comércio Serviço Tecnológico e Informática LTDA, nos anos de 2011 a 2014, com o Governo do Estado de Mato Grosso.
Segundo a Polícia Civil apurou, as empresas foram utilizadas pela organização criminosa, investigada na operação Sodoma, para desvios de recursos públicos e recebimento de vantagens indevidas, utilizando-se de duas importantes secretarias, a antiga Secretaria de Administração (Sad) e a Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana (Septu), atualmente Secretaria de Infraestrutura (Sinfra).
As duas empresas, juntas, receberam aproximadamente R$ 300 milhões, entre os anos 2011 a 2014, do Estado de Mato Grosso, em licitações fraudadas. Com o dinheiro desviado efetuaram pagamento de propinas em benefício da organização criminosa no montante estimado em mais de R$ 7 milhões.
AUTÊNTICO | 17/12/2017 09:09:43
Parabéns a Justiça, esse ADVOGADO é VERGONHA e a decepção em pessoa. O povo de bem Matogrossense agradeçe!!!
AUTÊNTICO | 17/12/2017 09:09:43
Parabéns a Justiça, esse ADVOGADO é VERGONHA e a decepção em pessoa. O povo de bem Matogrossense agradeçe!!!
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