Sexta-Feira, 06 de Dezembro de 2024, 10h01
RAGNATELA
Justiça manda vereador ligado ao CV depor em ação de cassação em Cuiabá
Paulo Henrique está afastado do mandato por decisão judicial
BRENDA CLOSS
Da Redação
O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou que o vereador afastado Paulo Henrique (MDB) compareça na Câmara Municipal para se defender do processo da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar que pode resultar em sua cassação. A decisão foi disponibilizada nesta sexta-feira (6) no Diário de Justiça Eletrônico Nacional.
Paulo Henrique é réu por lavagem de dinheiro e envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho. O parlamentar foi preso pela Polícia Federal (PF) no âmbito da Operação Pubblicare no dia 20 de setembro, desdobramento da Operação Ragnatela, que investiga a influência de Paulo Henrique na liberação de licenças na Prefeitura de Cuiabá e sua ligação com a facção.
Investigação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco-MT) aponta que o legislador cooptava servidores públicos para atuar em prol do Comando Vermelho em Mato Grosso. O parlamentar inclusive se reuniu com vários membros da organização, entre eles Joadir Alves Gonçalves, conhecido como "Jogador" e uma liderança forte no Estado e que foi preso no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, durante a primeira fase da ação.
Além do vereador, outras seis pessoas foram alvos da ação policial. Desde então, a Comissão de Ética abriu um processo de investigação por quebra de decoro parlamentar contra o emedebista.
O presidente, Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), pediu autorização à Justiça para que ele pudesse depor, uma vez que ao ser afastado de seu cargo ele foi proibido de frequentar a Casa de Leis. "Considerando as informações constantes no documento, assim como a necessidade de apresentação de defesa no processo administrativo, não há óbice, por parte deste Juízo, ao comparecimento do investigado Paulo Henrique de Figueiredo à Câmara Municipal de Cuiabá/MT na data a ser estipulada pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar. Oficie-se à aludida Comissão, informando-a acerca desta decisão", determinou o juiz.
Com a decisão, Paulo Henrique deverá ser ouvido na próxima semana e posteriormente o relatório será concluído e entregue ao presidente do Parlamento, vereador Chico 2000 (PL. Ele irá enviar à Procuradoria que deve analisar e emitir um parecer.
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