Política

Quinta-Feira, 20 de Janeiro de 2022, 19h05

AÇÃO PENAL

MP pede absolvição de promotora em ação por desvio de R$ 1 mi em MT

Solange Barbosa Linhares já foi inocentada em ação de improbidade

Da Redação

 

O Conselho Superior do Ministério Público pediu o arquivamento do processo penal no qual figura como ré a promotora de Justiça, Solange Barbosa Linhares. Em reunião no início de dezembro, a maioria dos membros votou pelo arquivamento do inquérito civil por ato de improbidade administrativa, depois que ficou demonstrado que não houve prática de má-fé, dolo ou enriquecimento ilícito. 

Também o procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges peticionou à desembargadora Clarice Claudino, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que é relatora do processo penal no qual Solange figura como ré, pedindo o arquivamento da ação penal. 

Nesta quinta-feira (20), a Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídicas de Mato Grosso (ABMCJ-MT) manifestou solidariedade à promotora Solange, que à época das denúncias acabou sendo a mais prejudicada, e segundo a associação “teve sua honra e prestígio maculados, pela forma como a peça acusatória foi redigida: com total desrespeito a sua condição de mulher e ao cargo que ocupa”.

A ABMCJ-MT ainda repudiou a utilização de “termos desnecessários, impróprios e sexistas, bem como toda forma de avaliação moral e comportamento pessoal de qualquer mulher de carreira jurídica que seja alvo de investigação”.

Solange foi acusada de ter desviado quase R$ 1 milhão de termos de ajustamento de conduta (TAC) em benefício de aldeias do Xingu. À época ela era promotora no município de Paranatinga. 

No transcurso das investigações, lideranças indígenas das aldeias onde a promotora atuou chegaram a manifestar apoio a ela e ainda ressaltaram em nota pública os diversos trabalhos que ela realizou na área de educação e cidadania.

 

Comentários (5)

  • GUILHERME  |  21/01/2022 08:08:39

    Hummm isso cheira corporativismo não??

  • Comentarista |  20/01/2022 22:10:56

    Perguntas básicas: Se era lícito e de boa fé, pq foi desviado e não proposto um tac específico?Se é desvio, importa o destino? Se é fruto de desvio, como saber realmente em que foi aplicado? Sem uma fiscalização, foi tudo realmente aplicado? Como um desvio é auditado? Enfim, pra eles tudo bem, podem tudo.

  • Jaime do pedra 90 |  20/01/2022 21:09:37

    Se fosse um mortal normal e comum,com uma acusação dessa,estava na cadeia. Lamentável o corporativismo.

  • Joao Antonio  |  20/01/2022 20:08:36

    Se eh um policial ou algum outro servidor estava exonerado...

  • Antônio |  20/01/2022 19:07:33

    Enviar dinheiro para índios tem que se fuder mesmo.....

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