Segunda-Feira, 21 de Maio de 2018, 19h00
OPERAÇÃO BERERÉ
MPE aponta 17 que ajudavam a "lavar" dinheiro desviado do Detran
CELLY SILVA
Gazeta Digital
Na denúncia que apresentou contra 7 deputados e outras 51 pessoas acusadas de envolvimento em esquema de fraude e propinas de R$ 30 milhões no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), o Ministério Público Estadual (MPE) apontou que a organização criminosa era composta pelos núcleos de liderança, de operação e subalterno, mas, além destes 3 grupos, havia também o auxílio de 17 pessoas que agiam como um “grupo autônomo”.
Essas pessoas não faziam parte do esquema, mas teriam contribuído para as atividades ilícitas, principalmente lavando dinheiro “de forma não habitual”, conforme apontam os promotores de Justiça do grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) Carlos Roberto Zarour, César Danilo Ribeiro Novais, Marcos Bulhões, Samuel Frungilo e Rodrigo de Araújo Braga Arruda e o promotor de Justiça do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) Antônio Sérgio Cordeiro Piedade.
Constam como membros do grupo autônomo: Tiago Vieira de Souza Dorileo, Antônio Fernando Ribeiro Pereira, Adriana Rosa Garcia de Souza, Marcelo Savi, Jovanil Ramos dos Santos, Rafael Badotti, Francisco Carlos Ferres, Silvana Badotti Ferres, Vinicius Pincerato Fontes de Almeida, Andreo Darci Mensch Leite, Sônia Regina Busanello de Meira, Dasayevis Sebastião Miranda de Lima Silva, Luciano de Freitas Azambuja, Roberto Abrão Júnior, Ivanilda Santos Henry, Walter Nei Duarte Ramos e Odenil Rodrigues de Almeida, este último assessor parlamentar do deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB).
Conforme a denúncia apresentada no último dia 16, os fatos investigados revelam uma organização criminosa que age como “organismo vivo”, que existe de maneira “impessoal, apartidária” de forma que seus membros são substituídos sem prejuízo para as ações criminosas.
O Ministério Público também compara a organização com uma máquina “perfeitamente alinhada” que continua produzindo, mesmo após a substituição de suas “engrenagens”. Ou seja, fazendo referência ao fato de que o esquema já existia antes do governo de Silval Barbosa, contou como aval deste para continuar sob a liderança do deputado estadual Mauro Savi.
Estes, por sua vez, teriam saído do esquema com a troca de governo, em 2015, quando os então chefe da Casa Civil Paulo Taques passou a ser o destinatário da propina milionária que era paga pela empresa EIG Mercados, concessionária do serviço de gravame no Detran, conforme apontam as apurações.
“Neste sentido, verifica-se que a organização criminosa se inicia quando um determinado grupo de pessoas ocupava o poder no Estado de Mato Grosso e continua suas atividades após a sucessão deste grupo por outro que toma posse do esquema delituoso e dá continuidade à prática de infrações penais, passando a se alimentar do sistema da mesma forma que fazia clã sucedido”, diz trecho da denúncia.
Allan | 22/05/2018 09:09:57
O Tiago Dorileo já pode pedir música p Fantástico, tá em todas,pqp!
Caiu | 21/05/2018 23:11:29
Vejo que tá caindo a casa de todos, mas ninguém está sendo preso.
Feminino | 21/05/2018 20:08:48
Esse Tiago de Souza Dorilêo é o OVELHA NEGRA DA FAMÃLIA. Está em todas maracuitais !!!!!!!!!!!!!!!!!!
Maria | 21/05/2018 19:07:54
SENHORES PROMOTORES DO MPE, MEU PAI SEMPRE FALAVA QUE LUGAR DE CORRUPTOS É NA CADEIA.
silmara | 21/05/2018 19:07:08
Uma hora a casa cai!
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