Terça-Feira, 21 de Agosto de 2018, 09h29
DADOS
Mulheres são 30,9% dos candidatos em MT
KAMILA ARRUDA
Diário de Cuiabá
As candidatas mulheres representam 30,9% do total de candidatos a cargos eletivos em Mato Grosso nas eleições gerais de outubro deste ano. Das 525 candidaturas registradas junto a Justiça Eleitoral, apenas 162 são do sexo feminino.
Destas, 108 são candidatas a deputada estadual, 46 a deputada federal, 4 compõe chapa como 2ª suplente, uma como 1ª suplente, duas pleiteiam uma das duas cadeiras ao Senado Federal, e apenas uma faz parte da chapa majoritária como candidata a vice.
Os partidos que possuem maior participação feminina no pleito deste ano é o PSL e o PV. Ambos, inclusive, possuem candidatas mulheres ocupando espaço em chapas majoritárias.
O PV, por exemplo, tem a advogada Sirlei Theis (PV) como vice do senador Wellington Fagundes (PR), postulante ao cargo de governador. O republicano ainda traz em sua coligação a ex-reitora da UFMT Maria Lúcia Cavalli (PCdoB) como candidata ao Senado Federal ao lado do deputado federal Adilton Sachetti (PRB). Já o PSL, tem a juíza aposentada Selma Rosane de Arruda como candidata ao Senado.
Os demais candidatos ao Governo do Estado no pleito de outubro deste ano não possuem representantes femininas nos cargos principais da chapa majoritária.
Apesar disso, a maioria do eleitorado brasileiro é composto por mulheres, 52%. Mesmo assim, a representação feminina no Congresso Nacional está bem abaixo disso, 11,3% dos parlamentares. Ao todo, dos 513 deputados, somente 10,5% são mulheres. No Senado, dos 81 parlamentares, 16% são mulheres.
Atualmente, a legislação eleitoral determina que, ao menos 30% dos candidatos devem ser do sexo feminino. Em 2016, as mulheres representaram 86% dos 18,5 mil candidatos que não receberam voto. Os dados foram repassados pelos partidos e coligações e divulgados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT).
Muitas vezes, os partidos políticos e as coligações formadas para a disputa eleitoral têm dificuldades em cumprir o que determina a legislação quanto as cotas femininas, o que pode levar as agremiações a cometerem fraudes.
Em 2016, nas eleições para prefeito e vereadores, quatro parlamentares por Cuiabá foram cassados por fraudar candidaturas femininas pela legenda, a fim de preencher a cota de gênero do partido.
Trata-se de Marcrean dos Santos (PRTB), Elizeu Francisco do Nascimento (PSDC), Abílio Brunini (PSC) e Joelson Amaral (PSC).
As representações que culminaram nas punições são de autoria do Ministério Público Eleitoral. Apesar das decisões, eles só serão cassados em definitivo caso as sentenças sejam mantidas pelo Tribunal Regional Eleitoral em Mato Grosso. Alguns, inclusive, já conseguiram reverter o despacho na segunda instância.
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