Política

Quinta-Feira, 15 de Fevereiro de 2018, 12h26

DISPUTA VERGONHOSA

Nova diretoria é impedida de entrar na Fecomércio-MT e confusão acaba na delegacia

Advogado alega que foi agredido por superintendente da entidade

Da Redação

 

A tentativa de afastar o presidente da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio-MT), Hermes Martins, rendeu uma nova confusão na manhã desta quinta-feira, na sede da entidade. O entrevero só acabou com a chegada da Polícia Militar e todos foram encaminhados para a delegacia.

Segundo o advogado Mariton Casal, que foi ao local para que o vice-presidente da Fecomércio-MT, João Flávio Barbosa, assumisse o comando da entidade, um dos superintendentes, Evaldo Silva, trancou as portas, impedindo assim que funcionários pudessem ter contato com o grupo, evitando assim o fornecimento de informações.

Com isso, após tomar posse, João Flávio teria assinado a demissão do superintendente, mas Evaldo Silva se recusou a sair do local.

Todos foram parar na delegacia. “Hoje é nosso primeiro dia e estamos juntos com a nossa equipe, com os conselheiros e empresários que estiveram na votação e fomos impedidos de trabalhar”, afirmou João Flávio.

AFASTAMENTO

Na tarde de ontem, o conselho de representantes da Fecomércio decidiu afastar o presidente Hermes Martins e o tesoureiro Paulo Sérgio por 180 dias. Eles são acusados de improbidade e ficarão fora do cargo durante investigação. Com o afastamento, quem assume o comando da entidade é João Flávio Barbosa, até então vice-presidente, que fará uma auditoria na entidade.

A acusação é de que Hermes e o tesoureiro estejam negando aos conselheiros o acesso aos documentos sobre gastos, contratos e cheques utilizados em suposta lavagem de dinheiro durante o período em que a entidade foi comandada pelo ex-secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf, que chegou a ser preso em 2015 na "Operação Sodoma" e hoje está em liberdade por fazer delação premiada.

O conselho se reuniu de forma extraordinária e dos 15 participantes da reunião, oito decidiram pelo afastamento de Hermes e Paulo. Já outros sete votaram pela permanência deles nos cargos.

A assessoria da Fecomércio afirma que a reunião que afastou Hermes Martins não tem validade jurídica. Segundo ela, a assembleia feriu o estatuto da entidade, que prevê que para ter validade jurídica, a decisão deve ser apoiada por 1/3 dos conselheiros do Fecomércio – MT, o que não aconteceu.

Além disso, aponta que a decisão pelo afastamento do presidente aconteceu na recepção da entidade, o que também fere as normas estatutárias.

Comentários (11)

  • Vera |  18/02/2018 08:08:49

    Que o novo presidente faça as auditorias necessárias, a sociedade precisa saber. Parabéns ao novo presidente pela coragem.

  • said joseph |  16/02/2018 09:09:23

    A disputa é de gente grande . Os Barões Ladrões.

  • Gutemberg |  15/02/2018 20:08:07

    Porque ainda não mandou o chefe da gangue embora? que vem a anos mamando nas tetas da Fecomercio? porque ainda continua trabalhando no mesmo local com salario 10 vezes a mais em menos de 3 anos. Se tem provas faça as demissões e deixa o povo trabalhar pega somente os culpados todo mundo sabe quem são esses vermes insignificantes bezerros desmamados, oque não pode e ficar coagindo funcionário trabalhador faça seu papel de chefe João Flavio Barbosa

  • Marcio souza |  15/02/2018 17:05:49

    Quer ver acabar essa briga empresários não pague às contribuições para Fecomércio e nem para sindicatos quero ver que vai querer assumir presidencia

  • Fagundes |  15/02/2018 16:04:23

    Parece até a "Turma da Pedra", só falta o Sérgio Ricardo nessa "parada"... ê cuiabazão sem fronteira!!!!

  • Paulo Silva |  15/02/2018 15:03:37

    Esse João Flávio Barbosa Sales NÃO É EMPRESÃRIO. Pode verificar que o mesmo teve um "boteco" a mais de 30 anos e nunca mais teve um comercio de gêneros alimentícios. Aposentou como Juiz Classista e não como empresário. ISSO É UMA VERGONHA. Tem "Dedo" de Pedro Nadaf nessa roubalheira.

  • Antonio Cuiabano  |  15/02/2018 15:03:20

    É xomano acabou a moleza das anuidades obrigatórias ,que os contribuintes não sabia que fim tinha aonde era aplicado ,ou estou falando abobrinha ?

  • Sandro |  15/02/2018 14:02:15

    Política e interesse. Não esperamos nada desses senhores. Nada.

  • Mario Esperança  |  15/02/2018 13:01:28

    ESSE sr. evaldo ... quem é ele na fila do do pão frances?? Não quer dar acesso as informações porquê??? Deixa de ser mesquinho e vá trabalhar na sua "empesa"

  • Observador  |  15/02/2018 13:01:13

    Dessa turma ninguém é empresário, vivem dos dizemos que os verdadeiros empresários pagam. Isso vai acabar em morte, porque ninguém quer perder a mina de ouro.

  • Flávio  |  15/02/2018 13:01:11

    Osso bom é assim mesmo.

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