Segunda-Feira, 04 de Agosto de 2025, 19h29
Prefeita afirma que dívida de R$ 20 mi impede quebra de contrato com empresa
GAZETA DIGITAL
Diante das críticas quanto ao transporte coletivo municipal em Várzea Grande, a prefeita Flávia Moretti (PL) voltou a explicar o motivo de não pode romper de imediato o contrato com empresa União Transporte. Dessa vez, a gestora frisou a existência de dívida de R$ 20 milhões deixados pela antiga administração e uma negociação feita inclusive por intermédio do Tribunal de Contas do Estado (TCE) com a prestadora de serviços.
Em entrevista ao Jornal do Meio Dia, na TV Vila Real, explicou que o atual contrato com a empresa termina em 2026, sem qualquer possibilidade de rompimento por ora, diante do débito acumulado pelo Paço Couto Magalhães. Ela alega que a única opção viável será a remodelação de algumas linhas da empresa.
“Vieram críticas do vereador Caio Cordeiro por eu ainda não estar atuando quanto ao transporte coletivo. Mas, ele precisava sentar e conversar comigo antes e entender o que estou tratando na frente de trabalho. Não dá para resolver todo esse problema em 7 meses. Não posso rescindir um contrato com vigência até ano que vem. O município está devendo mais de R$ 20 milhões”, disse a prefeita.
Com a negociação em curso, Moretti voltou a defender uma licitação emergencial, impondo à União Transporte atualizar rotas, frotas e o serviço na cidade, até que no próximo ano ela consiga lançar uma nova concessão para sanar o problema. “O transporte municipal não é regulado, com vigência até ano que vem. É ele que estou devendo. Como queremos melhorias imediatas, não quero esperar fazer novo processo de concessão para uma nova empresa. Quero dar uma melhorada de curto prazo, até finalizar o novo processo de concessão do modal. Tenho uma mesa técnica no Tribunal de Contas do Estado para discutir”, emendou.
Referente a repercussão negativa decorrente do valor da passagem de ônibus intermunicipal, reajustado em junho, a prefeita comenta que a procuradoria do município tem estudado o que pode ser feito junto ao governo do Estado e Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager), já que a decisão não partiu do município.
Como mostrou o no mês passado, a expectativa quanto a licitação emergencial para os ônibus só será feita após a Secretaria de Mobilidade Urbana de Várzea Grande iniciar o processo de atualização do plano de mobilidade.
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