Política

Quarta-Feira, 07 de Maio de 2025, 16h31

CRISE DAS EMENDAS

Presidente da AL não vê atraso em pagamentos: "temos até dezembro"

Max Russi, no entanto, ponderou que a Casa vai cobrar se houver descumprimento

LEONARDO HEITOR E BRENDA CLOSS

Da Redação

 

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), disse na manhã desta quarta-feira (7) que não vê atrasos no pagamento de emendas parlamentares por parte do Governo do Estado. A fala se deu após críticas da deputada estadual Janaina Riva (MDB), que afirmou que o Palácio Paiaguás não teria feito o repasse de nenhuma de suas emendas impositivas indicadas, em 2025.

Nos últimos dias, Janaina Riva tem declarado publicamente que o Governo do Estado não pagou nenhuma de suas emendas, o que gerou o rompimento da parlamentar com o Palácio Paiaguás. Max Russi, ao comentar sobre o assunto, revelou que nem mesmo ele teve suas indicações atendidas, tendo apenas uma empenhada, ressaltando que não vê problemas no atraso e ressaltando que a ALMT irá aguardar o desenrolar do caso.

“Sinceramente, não vejo esse problema. Estamos chegando no mês de maio, ou seja, não tem nem cinco meses ainda. O orçamento desse ano demorou muito para abrir. Não sei qual é a estratégia do governo, que segurou essa abertura. Isso dificultou o avanço de alguns projetos e também das emendas parlamentares. Acredito que nos próximos 60 ou 90 dias, tenhamos este encaminhamento, mas são emendas impositivas e temos até o mês de dezembro. O Governo não está fora do cronograma, mas a Assembleia vai cobrar, se ele não cumprir”, disse.

O presidente da ALMT refutou críticas feitas pelo secretário da Casa Civil, Fábio Garcia, sobre uma possível individualização das emendas de bancada. Max Russi explicou que, ao contrário da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, as bancadas no parlamento estadual são divididas de forma regional, entre deputados do Araguaia, do Nortão, e da região sul do Estado, além da Baixada Cuiabana e da região Oeste.

Max Russi relembrou ainda que, em Brasília, a emenda de bancada é equivalente a 1% do orçamento, enquanto que em Mato Grosso é de 0,2% da arrecadação do Governo do Estado. O presidente do Legislativo sugeriu, inclusive, que pode ser feitor um ajuste para o parlamento estadual ter o mesmo percentual que o Congresso Nacional.

“Esse é o entendimento dele e temos que respeitar, mas ele também tem que respeitar o nosso. Acho que a individualização está correta. A emenda de bancada é para projetos macro. Como exemplo, nós vamos destinar uma emenda de R$ 6 milhões para Cuiabá, na questão do Hospital Infantil, ou seja, é um projeto estruturante, importante, e que a gente usa numa emenda de bancada para atender, no caso, a capital do Estado, e por tabela, todos os municípios de Mato Grosso”, afirmou.

Comentários (5)

  • Tata |  08/05/2025 09:09:25

    Então tá tudo em dias quem e o mentiroso aí será ploblema é os 10% dízimo que não chega logo isso e obra maligna deve ser

  • Lud  |  08/05/2025 06:06:23

    Esse Ma. RUSSI é mais Botelho puxa saco do governador, é subserviente não tem opinião própria, ou seja,só pensa no seu rabo gordo.

  • ALMTPUXADINHODOPAIGUAS |  07/05/2025 18:06:07

    Falou o presidente do puxadinho do palácio Paiaguás,as emendas dele já devem ter sido pagas ,por isso as dos outros que se dane, Janaína Riva,saia logo da base desse desgoverno e mostre sua força.

  • SERVIDOR DE MT |  07/05/2025 17:05:35

    SE AS EMENDAS NÃO ESTÃO ATRASADAS PORQUE ENTÃO O GOVERNO DE MATO GROSSO AINDA ESTà PAGANDO AS EMENDAS DO ANO PASSADO QUE NÃO PAGOU? SOU MEIO LEIGO EM MATEMÃTICA, MAS ESSA CONVERSA MOLE DESSE MAX RUSSI É PARA O FABIO GRAXINHA NÃO ESCULMABAR COM ELE TAMBÉM. OUTRA COISA, POR QUE NO LUGAR DE EMENDAS IMPOSSITIVAS OS DEPUTADOS NÃO FAZEM PROJETOS E ENVIAM AO GOVERNO PARA SANAR OS PROBLEMAS DOS MUNICÃPIOS

  • Anderson |  07/05/2025 16:04:37

    Abilinho não disse que ia acabar com os contratos da família Botelho? Fez na verdade um reajuste contratual de 300 mil no contrato da Nhambiquaras kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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