Política

Terça-Feira, 06 de Maio de 2025, 08h48

R$ 37 MIL

Projeto criará 100 cargos na Procuradoria-Geral de MT

Proposta, do Governo do Estado, será analisada pelos deputados

BARBARA SÁ

A Gazeta

 

O governador Mauro Mendes (União) pediu urgência para a votação na Assemblaia Legislativa (ALMT) o projeto que cria 40 novos cargos de procurador do Estado e 60 cargos comissionados na estrutura da Procuradoria-Geral do Estado (PGE). A proposta deve ser analisada pelos deputados estaduais já na próxima sessão da AL, com impacto estimado de R$ 23,6 milhões por ano aos cofres públicos. 

A tramitação da matéria foi iniciada em 22 de abril, mas acabou travada após pedido de vista do deputado petista Valdir Barranco. Diante da situação, o governo oficializou, no dia 30 passado, o pedido para que a votação ocorra em regime de urgência urgentíssima, estratégia que reduz os prazos regimentais e acelera a análise em plenário. A proposta altera o artigo 36 da lei complementar nº 111/2002, que passa a vigorar com novo texto fixando em 150 o número de procuradores efetivos da PGE. 

“Os Procuradores são órgãos do Estado incumbidos da representação judicial e extrajudicial do Estado de Mato Grosso, competindo-lhes também, e com exclusividade, a consultoria jurídica desta entidade federada”, diz o projeto encaminhado pelo governador. 

Com salário bruto de R$ 37.745,52, cada novo procurador terá custo estimado em R$ 452,9 mil por ano. Considerando os 40 cargos previstos, o impacto apenas com os efetivos deve chegar a R$ 18,1 milhões anuais. Já os 60 comissionados, todos com simbologia DGA-4 e salário de R$ 7.700,56, somam mais R$ 5,5 milhões ao ano. Esses cargos constam do artigo 2º do projeto: 

“Ficam criados, na estrutura organizacional da Procuradoria-Geral do Estado, 60 cargos em comissão com a simbologia remuneratória DGA-4”. Na justificativa enviada à Casa de Leis, o governador afirma que o quadro atual está completo, mas que há aumento da demanda jurídica nas ações do Estado. 

“A intensificação das atividades governamentais, após o reequilíbrio econômico-financeiro, é incompatível com o efetivo atual da Procuradoria”, afirma. O governador também cita a criação de programas de consensualidade administrativa e transação tributária como novos campos de atuação da PGE. 

O documento ainda alerta para a iminente aposentadoria de 15 procuradores e justifica a ampliação como forma de garantir o funcionamento do órgão no médio prazo. “A criação de mais 40 cargos do referido órgão jurídico revela-se necessária no contexto local atual, além de resguardar eventuais necessidades futuras de curto e médio prazo”, pontua o Executivo.

Comentários (6)

  • 10 CONDENADO |  06/05/2025 11:11:53

    Dinheiro pra pagar RGA dos servidores não tem!

  • carlos |  06/05/2025 11:11:42

    O GOVERNADOR DISK NÃO TEM DINHEIRO PARA PAGAR RGA PARA OS SERVIDORES MAS TEM DINHEIRO PARA CRIAR CARGOS COMISSIONADOS. DESVALORIZAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CADA VEZ MAIOR VINDO DESSE GOVERNO. NÃO MERECE VOTO DE SERVIDOR E NEM DE FAMILIARES.

  • Roberto |  06/05/2025 11:11:31

    Para criar cargos tem dinheiro, encher de penduricalhos, quer que todos dependam de favores a vc que senão agradar manda embora e a sua cara, toma jeito cidadão concurso é competência não precisa de favores passa quem é capacitado e por merecimento proprio não precisa de ajudinha o cara das obras inacabadas.

  • Geraldo |  06/05/2025 10:10:58

    A população está muito cansada de ser explorada por morcegos vampiros, em qualquer instância há milhares deles, só me questiono pela necessidade real ? Parasitas demais sugando e mais impostos, cansa essa palhaçada.

  • Luís |  06/05/2025 10:10:01

    60 novos cargos que ele já tem a lista de puxa sacos para " trabalhar "na instituição e serem pombo correio dele. A AL deveria barrar esse sujeito !!!

  • ana |  06/05/2025 09:09:00

    ja não chega a quantidade de funcionarios publicos que tem agora vai criar mais um monte de cargo comissionado e tudo sobra pra população pagar ne?

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