Com o prazo do calendário da executiva nacional da executiva do PT encerrado na última semana, a sigla volta à reunião dos partidos da base aliada com duas pré-candidaturas registradas, a de Lúdio Cabral ao Governo e de Vicente Vuolo ao Senado. A situação, contudo, não muda o posicionamento do partido na reunião com as demais legendas que compõem a base aliada ao Governo Silval Barbosa (PMDB), que acontece hoje (10).“Nada disso muda aquilo que a gente afirmou na outra reunião. Estamos no aguardo de um entendimento e, apesar de ter dois pré-candidatos inscritos, nada impede que a gente possa dialogar”, destacou o secretário-geral da sigla em Mato Grosso, deputado estadual Alexandre César.

Apesar do trâmite rigoroso para aqueles que desejam ser pré-candidatos pelo partido, que tiveram que colher assinatura de, pelo menos, 450 militantes para que seus nomes sejam submetidos à avaliação dos delegados do PT que poderão homologar ou não suas pré-candidaturas no próximo dia 26, Lúdio e Vuolo não contam com nenhuma garantia de que seus nomes sejam tratados com prioridade pela sigla na discussão em torno da composição majoritária formada pela base governista.“O PT não quer emparedar ninguém. Diferentemente do que aconteceu num passado recente, com outras legendas, nós, que temos a candidata à reeleição da presidência da República, Dilma Rousseff (PT), queremos ter um amplo entendimento em Mato Grosso e um palanque forte. Não estamos querendo constranger ninguém”, declarou o deputado.

Alexandre César explica que a discussão junto às outras legendas é uma via de mão dupla, na qual o PT apresenta sua preocupação e retorna com a preocupação dos outros partidos até que o entendimento seja construído. Ele ainda ressalta que a determinação da Executiva Nacional é que a união leve ao fortalecimento do palanque de Dilma no Estado.