Sexta-Feira, 19 de Maio de 2023, 15h31
GUERRA PROGRESSISTA
Secretário ignora "ordem do PP" e irá à Justiça para evitar expulsão em Cuiabá
Marcrean garante que seguirá no cardo na prefeitura
BRENDA CLOSS
Da Redação
Por meio de uma carta enviada nesta sexta-feira (19) ao presidente da comissão Executiva Municipal do Partido Progressistas (PP), empresário Eusébio Diniz, o vereador licenciado Marcrean Santos respondeu que não irá deixar o partido ou entregar o cargo de secretário de Habitação Municipal de Cuiabá. O posicionamento ocorre após a legenda dar o prazo de 48 horas para o político tomar uma decisão.
Na última quarta-feira (17), os membros filiados ao partido se reuniram e decidiram romper, de vez, com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e determinou que todos membros da agremiação que tivessem cargos municiais deveriam optar por deixar a sigla ou o cargo. No entanto, Marcrean afirmou que não foi notificado da reunião.
“Informo que não fui convidado e convocado para a alegada reunião onde teria sido deliberado o alegado rompimento do Progressistas com a Gestão Municipal de Cuiabá, não tendo a mim sido oportunizado o democrático debate. No mais, vossa notificação não se fez acompanhada da comprovação da regularidade e legalidade da alegada decisão partidária”, justificou o secretário.
Em outro trecho da carta, Santos reitera que não concorda com a decisão tomada pela executiva municipal e que por isso continuará no cargo de secretário. Além disso, ele garante que, caso sofra a expulsão do partido, irá até as 'últimas consequências' e acionará a Justiça.
“Tampouco visualizo legalidade na decisão tomada, razão pela qual continuarei desenvolvendo as atividades de secretário municipal de Habitação e Regularização Fundiária do Município de Cuiabá-MT. Por fim, informo que quaisquer medidas partidárias tendentes à aplicação de penalidades à minha pessoa serão debatidas judicialmente”, finalizou.
ENTENDA
O imbróglio envolvendo o PP e a gestão municipal não é novidade. Presidente do diretório estadual, deputado estadual Paulo Araújo já havia determinado o rompimento do partido com Emanuel Pinheiro e também declarou que iria ter uma postura de tolerância zero com os desobedientes e que iria expulsar os rebeldes.
Além de Marcrean, outro correligionário do PP é o vereador Luís Cláudio que já afirmou que está em busca de uma nova sigla e aguarda retorno do MDB e do PSD. O partido conta ainda com o vereador Demilson Nogueira, que faz oposição ao prefeito.
Vale lembrar que tanto Paulo Araújo quanto Eusébio Diniz já estiveram ao lado de Pinheiro nas eleições de 2020, mas atualmente são adversários políticos e se encontram em lados opostos.
Lucas | 19/05/2023 17:05:30
A irmã do Paulo Araújo até esses dias era secretaria adjunta da gestão Emanuel Pinheiro uai
Só pensando | 19/05/2023 17:05:26
Sem ajuizar valores de juÃzo em quem tem razão, mas: O tal deputado apoiou e mamou mas tetas de EP. Quando o leite diminuiu ele pula pro peito de MM. E quer levar na marra mais gente ? Será que ele quer levar mais mamadores ou só quer mostrar sua força para MM e assim empanzinar de leite sozinho ? Vaza deputado traÃdor
Eduardo Alves | 19/05/2023 16:04:25
Paulo Araújo tá indo além com isso , cruzes a irmã dele até esses dias atrás era secretária adjunta da secretaria de obras do municÃpio
Paulo | 19/05/2023 15:03:07
Será que o PP vai fazer em todo o Mato grosso não unir com o MDB?
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