Terça-Feira, 06 de Maio de 2014, 07h55
OPERAÇÃO ARQUEIRO
Secretário presta depoimento ao Gaeco sobre fraudes na Setas
DC
O Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), segue na coleta de depoimentos de pessoas envolvidas na “operação Arqueiro”. As oitivas, que iniciaram no último dia 30, devem durar a até a próxima semana. Nesta segunda-feira (5) o trabalho se estendeu até a noite.
Entre as pessoas que devem ser ouvidas está o titular da Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (Setas), Jean Estevan. Os promotores ainda devem deliberar sobre a necessidade ou não de ouvir a primeira-dama Roseli Barbosa, que deixou o comando da Pasta em fevereiro.
Ainda nesta semana também deve depor o empresário Paulo Lemes, apontado como sendo o dono das empresas Microlins e dos institutos de Desenvolvimento Humano (IDH/MT) e Concluir.
Conforme o Gaeco, nos últimos dois anos estas instituições receberam aproximadamente R$ 20 milhões do governo do Estado para executar programas sociais referentes ao “Qualifica Mato Grosso” e “Copa em Ação”, entre outros.
Dados do Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças (Fiplan), no entanto, registram empenhos superiores a R$ 26 milhões às empresas entre 2012 e 2014. Deste montante, R$ 12,4 milhões foram destinados apenas ao Concluir no ano retrasado.
A operação em si, no entanto, se deu em decorrência de investigações preliminares que apontaram a existência de provável conluio entre servidores da Setas e funcionários dos institutos para supostamente fraudar licitações e convênios.
O Ministério Público foi provocado após a divulgação de erros grotescos em apostilas que estavam sendo utilizadas nos cursos de capacitação em hotelaria e turismo promovido pelo Palácio Paiaguás.
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