Domingo, 23 de Fevereiro de 2025, 11h57
SENTENÇAS
STF expõe "devassa" e nega desbloquear contas de desembargador de MT
Ministro explica que dados estão sendo cruzados pela PF
BARBARÁ SÁ
A Gazeta
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, indeferiu o pedido do desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), João Ferreira Filho, para desbloquear suas contas bancárias. Ele e o desembargador Sebastião de Moraes Filho são investigados em um suposto esquema de venda de decisões judiciais e estão afastados de suas funções devido à investigação.
No pedido, João Ferreira solicitou, em especial, o desbloqueio da conta-salário. No entanto, Zanin afirmou que as contas continuam sendo alvo da investigação, razão pela qual negou a solicitação.
Em 20 de dezembro, João Ferreira Filho, sua esposa, Maria de Lourdes Guimarães Filho, e a enteada, Alice Terezinha Artuso, foram alvos da segunda fase da Operação Sisames. A Polícia Federal (PF) apontou que Alice recebeu R$ 1,8 milhão de uma empresa com a qual tinha vínculo junto ao advogado Roberto Zampieri, falecido em dezembro do ano passado.
Esse valor seria relacionado ao pagamento de propina no esquema de venda de decisões judiciais. De acordo com a PF, uma das transações identificadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) indicou que Alice usou parte do dinheiro para pagar uma parcela de R$ 25 mil por uma moto de luxo em benefício de João Ferreira Filho.
Além disso, foram encontradas várias aquisições e vendas de imóveis ligadas ao desembargador e a esposa. Embora o magistrado não tenha sido alvo de mandados nesta fase da operação, ele já havia sido investigado em uma etapa anterior.
Diante das provas coletadas, o ministro autorizou o bloqueio de valores de até R$ 1,8 milhão do magistrado e das servidoras Alice e Maria de Lourdes, quantia referente ao suposto dano, além de proibir o contato do desembargador com a servidora. A PF também identificou que Alice realizou o pagamento de um boleto de R$ 275 mil a uma empresa do setor imobiliário em favor do desembargador.
A reportagem tentou contato com a defesa do magistrado, o advogado Rodrigo Mundrovic, por mensagens e ligações, mas não obteve retorno.
José Oliveira | 23/02/2025 17:05:54
Como sempre quando juÃzes sao pegos em venda de sentença isso nao vai dar em nada...no maximo vão ser contemplados com a famosa APOSENTADORIA COMPULSÓRIA
Aff | 23/02/2025 15:03:00
Bom emitir opinião com base no que imprensa divulga! A imprensa nao ê uma biblia! Fala meias verdades e apenas o que lhe convém!!!
Marcos Justos | 23/02/2025 13:01:40
Na minha humilde opinião, tinham que estar presos esses dois ?des embargadores?.
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