Sexta-Feira, 22 de Agosto de 2014, 18h32
ENTREVISTA NA GLOBO
Taques avisa que fará escolha pessoal em quatro secretarias
Pedetista nega falha em doação de empresário investigado pela PF
RAFAEL COSTA
Da Redação
Candidato ao governo de Mato Grosso, o senador Pedro Taques (PDT) afirmou na noite desta sexta-feira que, se for eleito, será de sua indicação exclusiva os cargos de secretário de Educação, Saúde, Segurança e Fazenda. A declaração foi dada durante entrevista ao programa MTTV 2ª Edição, exibido pela TVCA, afiliada da Rede Globo.
Ao pregar que Mato Grosso precisa de uma gestão que alcance melhores resultados para melhorar a qualidade de vida do cidadão, Taques ressaltou que não fará loteamento de cargos, embora a coligação Coragem e Atitude para Mudar seja composta por 13 partidos políticos. “Os partidos que aderiram ao plano de governo sabem que tem algumas pastas inegociáveis. As indicações serão feitas observando a competência e não a filiação partidária. O Estado não pode ser considerado SINE (Sistema Nacional de Emprego) para empregar sem critério algum”, declarou.
Taques ainda reiterou que as alianças partidárias são fundamentais para ter governabilidade, o que não implica automaticamente na distribuição de cargos na estrutura do Estado. Além disso, descartou qualquer contradição ao se aliar a partidos e políticos que já ocuparam cargos nos poderes, embora seja apresentado como uma nova opção ao eleitorado. “Não posso governar sozinho e faço alianças fundamentadas no plano. Nós temos quase 30 partidos no Brasil que surgiram após a Constituição de 88 e faço alianças fundamentadas no plano de governo. Os partidos sabem do compromisso firmado”.
ARARATH
Questionado a respeito das doações financeiras feitas em sua campanha ao Senado no ano de 2010 pelo empresário do ramo atacadista, Fernando Mendonça, investigado pela Polícia Federal na Operação Ararath por suspeita de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro nacional, Taques afirmou que não pode responder pela ação de terceiros e lembrou que a doação financeira obedeceu a todos os trâmites legais. Mendonça foi presidente do PDT de Várzea Grande até dezembro de 2012.
Segundo Taques, o fato de um cidadão ser investigado não significa que ele seja denunciado e condenado antecipadamente. “Minhas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral e as doações obedeceram a legalidade. Não posso responder pela conduta individual de cada militante do meu partido”, detalhou.
Matheus | 23/08/2014 10:10:26
Já ta mudando o discurso. Antes falou que não ia lotear cargos pra poder receber apoio e acusou Riva desta pratica. Operação Ararath só vale pros outros pra ele não. Tudo de ruim só vale pros adversários. Pedro Taques não vai mudar nada terá que dar continuidade nos projetos do Silval senão perde os recursos. esta é a verdade não haverá mudança coisa nenhuma.
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