De malas prontas para sair do PDT, o governador Pedro Taques, reforça a estratégia de inserção em debates nacionais. Aproveitando o espaço que ocupou no Senado Federal durante as discussões sobre o Pacto Federativo e a divisão dos tributos entre os Estados, o governador pedetista volta a trazer a Mato Grosso outros governadores. 

Em Cuiabá, nesta sexta, os chefes do Executivo de seis estados brasileiros se reunirão para discutir assuntos comuns visando o desenvolvimento econômico e social da região, além de elaborar uma pauta de reivindicações a serem feitas junto ao Governo Federal. O Fórum dos Governadores do Brasil Central é composto, além do governador de Mato Grosso, Pedro Taques, dos governadores de Goiás, Marconi Perillo; de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja; do Tocantins, Marcelo Miranda; do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg; de Rondônia, Confúcio Moura.

O ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto Mangabeira Unger, confirmou presença. Quem também pode aparecer no evento é o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Um dos argumentos de Taques para a saída do PDT é a falta de participação pedetista nas discussões envolvendo temas nacionais. Além disso, o ex-procurador da República sempre esteve mais ao lado da oposição.

Chegou a assinar o requerimento para o então ministro do Trabalho, Carlos Lupi, prestar esclarecimentos ao parlamento sobre denúncias de corrupção no ministério. Pedro Taques ainda não confirmou se vai para o PSB ou PSDB. Os dois partidos o convidaram para integrar a Executiva Nacional.