Quinta-Feira, 24 de Abril de 2025, 15h58
SENTENÇAS
Turma do STF decide se manda lobista de MT para domiciliar
Defesa alega que Andreson corre risco de morte
PABLO RODRIGO
A GAZETA
O ministro Cristiano Zanin agendou para a próxima semana, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento do agravo regimental que pede prisão domiciliar ao lobista Andreson Oliveira Gonçalves, apontado como o principal operador de um esquema de venda de sentenças em vários Tribunais de Justiça, além do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e que tinha como uma das principais peças o advogado Roberto Zampieri, assassinado em dezembro de 2023 em Cuiabá.
Andreson está preso desde novembro do ano passado após a operação Sisamnes, que colocou tornozeleiras eletrônicas nos desembargadores afastados do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), João Ferreira Filho e Sebastião de Moraes Filho.
O julgamento se iniciará em sessão virtual, iniciando no dia 2 e indo até o dia 12 de maio. Os principais argumentos da defesa são de que Andreson corre risco de vida devido a sua situação de saúde.
Por ter realizado uma cirurgia bariátrica em 2020, o lobista necessita de uma dieta especialpara absorver nutrientes suficientes, fato que não estaria ocorrendo desde sua prisão. Andreson já perdeu mais de 20 quilos, além de ter desenvolvido ansiedade e depressão, chegando a pensar em suicídio.
Andreson foi transferido para a Penitenciária Federal de Brasília no mês passado, sob alegação de que estaria afetando a sua integridade física.
No dia 15 de abril, o ministro Zanin autorizou com urgência uma avaliação médica para resguardar a saúde do lobista, além de determinar que a unidade de saúde do estabelecimento prisional poderá especificar, por meio de documentos oficiais, “os meios empregados para assegurar ao acautelado eventual tratamento médico que se considere necessário”.
Andreson, que é empresário do ramo de transporte e bacharel em Direito, apareceu em conversas com Zampieri, onde os dois trabalhavam em conjunto para conseguir sentenças judiciais. Zampieri ficava com a missão de captar clientes e Andreson usava sua influencia em rede de contatos em Brasília para conseguir tais decisões favoráveis.
Várias conversas entre os dois vieram atona após análise do celular de Zampieri, onde eles negociavam pagamentos para assessores de 4 gabinetes deministros do STJ: Isabel Gallotti, Og Fernandes, Nancy Andrighi e Paulo Moura Ribeiro. Em troca, recebiam rascunhos de decisões e decisões antecipadas e favoráveis para os seus clientes.
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