Quinta-Feira, 08 de Fevereiro de 2018, 16h29
CPI DAS PEDALADAS
União nega contas de prefeituras de MT por excesso de dinheiro em caixa do Fundeb
Repasse do Estado de R$ 243 milhões fez com que cidades ficassem com mais de 5% em caixa
Da Redação
O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, se reuniu nesta quarta-feira com o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Silvio Pinheiro,em Brasília, para tratar sobre a prestação de contas dos municípios de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e a retomada de obras paralisadas. Em função dos indícios de falhas no repasse dos recursos do Fundeb aos municípios pelo Governo do Estado, ocorrido no ano passado, e que vem sendo investigado numa CPI na Assembleia Legislatva o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope), do Governo Federal, não validou a prestação de contas das prefeituras.
O problema foi ocasionado porque a legislação estabelece que o município não pode ter em conta mais que 5% dos valores do Fundeb nos primeiros meses do ano seguinte. Em dezembro de 2017, foram repassados pelo Estado aos cofres municipais R$ 234,3 milhões, cerca de 185% a mais do que a transferência realizada em dezembro de 2016, quando as prefeituras receberam R$ 82,1 milhões.
Como os municípios não tiveram condições de investir todo o recurso antes do encerramento do exercício, essa diferença gerou os problemas na prestação de contas. O presidente da AMM, Neurilan Fraga, disse que a situação verificada em 2017 com o Fundeb causou desequilíbrio nas contas dos municípios, que foram inseridos no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc), sistema que reúne informações dos Estados, Distrito Federal e municípios sobre o cumprimento de requisitos fiscais necessários à transferência de recursos federais.
Municípios que não cumprem as exigências do Cauc ficam impossibilitados de receber transferências voluntárias do Governo Federal. “Vamos entrar com um pedido de liminar junto à justiça federal para que os municípios não sejam penalizados e os prefeitos possam prestar contas e não tenham prejuízos na realização de convênios com o Governo Federal”, assinalou.
A coordenação jurídica da AMM vai acionar judicialmente a União para que o FNDE aceite as prestações de contas dos municípios, mesmo com os saldos nas contas do Fundeb acima do previsto em lei. Com relação às obras paralisadas, principalmente creches, já está na assessoria jurídica do Ministério da Educação uma Portaria que permitirá a prorrogação da vigência dos convênios vencidos dos municípios, para que o FNDE tenha condições legais de repassar o restante dos recursos conveniados.
Deivison Railton da Costa Sales | 09/02/2018 12:12:26
O prefeito de Nobres não enquadra os funcionários públicos direitos garantidos em leis por isso sobra recursos não valoriza os trabalhadores
Jonas | 08/02/2018 22:10:52
Essa foi a vontade dele pra depois todos prefeitos implorar pra Pedro Taques governador da destruição achar uma saÃda e sair como Salvador da Pátria
Ramis | 08/02/2018 18:06:56
Kkkkkkk, esse governo do Malvadeza é tão ruim , eu me lembro no primeiro dia de governo apresentou os ditos super gênios da iniciativa privada kkkkkk, só fizeram cagadas, e agora quase complicando todos gestores dos municÃpios de MT, já pensou se todos Prefeitos de MT fossem afastados por incompetência desse governo medÃocre , seria muito Ilário .
Servidores da Sema não pedem perícia e tem condenação mantida em MT
Domingo, 20.07.2025 22h45
Manobra mantém cargo de ex-deputada de MT no Governo Lula
Domingo, 20.07.2025 21h29
Empresário de MT teve complicações em cirurgia e perdeu 33 quilos na prisão
Domingo, 20.07.2025 21h05
Cuiabá estuda parceria com Exército em escolas municipais
Domingo, 20.07.2025 21h04
Deputado vê "conversa fiada" em saída de deputado e quer Riva no comando
Domingo, 20.07.2025 20h20