O programa do ex-governador Rogério Salles (PSDB) , candidato a senador, não foi exibido nesta segunda-feira. A ausência do programa se deu por conta de decisão da juíza Ana Cristina Mendes.

Os motivos são as acusações que o programa de Salles de que o republicano trabalha pela divisão do Estado. Na decisão, a magistrada alegou que os ataques de Salles tem a tendência de criar no eleitor comum o entendimento de que, se Fagundes fosse eleito, poderia ser uma medida tomada em sua gestão, “o qual acaba consubstanciar-se na criação de estado mental negativo em desfavor” do candidato do PR.

Wellington, aliás, usou seu tempo na televisão para se defender dos ataques de Salles. Ele citou que o adversário prega mentiras ao eleitorado ao afirmar que trabalha pela divisão do Estado. “Wellington Fagundes nunca quis dividir Mato Grosso. Pelo contrário, trabalha para construir um mato grosso cada vez mais forte”, disse o programa.

O republicano ainda elencou que outras acusações de Salles na televisão foram suspensas pela Justiça Eleitoral. “Pela terceira vez a Justiça proíbe a campanha de Rogério Salles de espalhar fatos inverídicos sobre Wellington Fagundes”, diz a locutora do programa.

Wellington disse que manterá seus programas numa linha propositiva.

O produtor rural Rui Prado (PSD) usou a ex-senadora Serys Marli e mensagens de apoio da população. Já Gilberto Lopes Filho (PSOL) repetiu os últimos programas.