A estrutura do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, suas atribuições, divisões e tramitações no sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJe) foram alguns dos conhecimentos adquiridos pelos acadêmicos do curso de Direito do Univag. O grupo, formado por 30 alunos do 1º semestre, participou do projeto Nosso Judiciário, nessa terça-feira (1º de abril), que oportuniza visitas guiadas de estudantes à sede do TJMT.
A ocasião possibilita que acadêmicos compreendam as especificidades da carreira de magistrados e os conhecimentos necessários para o julgamento das demandas jurídicas. Parte dessas informações foi apresentada pelo juiz-auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso (CGJ-MT), Jorge Alexandre Martins Ferreira, que citou que as escolhas de carreira são voláteis.
“Você pode entrar na faculdade decidido por uma carreira e mudar no meio do caminho. Assim foi comigo, que queria ser advogado e hoje sou magistrado. O importante é que tenhamos pessoas que amem a carreira judiciária que escolher, porque é isso que fará a diferença”, orientou.
A oportunidade de conhecer a sede da Justiça estadual e ouvir um magistrado despertou o interesse de Giovana Possamaia Sheen acadêmica de Direito. “É muito interessante iniciar o primeiro ano da faculdade já com um conhecimento sobre o que o curso pode nos proporcionar no futuro. Desse momento, o que mais me chamou atenção foi poder assistir a uma sessão de julgamento. Foi interessante saber como funciona, para termos uma noção prática dessa estrutura”, observou.
Para o advogado Rodrigo Pouso Miranda e professor de Direito Penal no Univag, o projeto Nosso Judiciário possibilita a extensão do conhecimento passado em sala de aula. “Só de olhar as feições dos alunos percebemos o impacto dessa iniciativa na formação dos alunos. É importante ter esse contato com o magistrado que falou aqui sobre a carreira dele e repassou informações importantes para esses alunos, que estão iniciando os estudos”, concluiu o professor.
O Projeto Nosso Judiciário é uma iniciativa do TJMT que busca aproximar o Judiciário de duas frentes: acadêmicos de Direito e estudantes do ensino médio.
Desde sua criação, o projeto já superou 10.700 acadêmicos de 17 municípios e 46 faculdades, consolidando-se como uma ferramenta essencial para a formação jurídica e a conscientização cidadã.