Cidades Terça-Feira, 22 de Setembro de 2015, 03h:54 | Atualizado:

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Ação entre UFMT e Sejudh resulta em cartilha sobre saúde sexual

 

Da Redação

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Um projeto do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Sinop, sobre a saúde sexual de mulheres privadas de liberdade resultou na criação da cartilha “Saúde Sexual Atrás das Grades”. O trabalho, realizado em parceria com a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), por meio da Gerência de Saúde, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde, será lançado na quarta-feira (23.09), às 14 horas, no Centro de Eventos Dante de Oliveira, em Sinop. 

A diretora da unidade penitenciária de Sinop, Noemi Guedes, conta que foram feitas entrevistas com as recuperandas. Na unidade, a assistência de enfermagem cumpre todas as etapas, desde a coleta de dados até a avaliação de enfermagem. Todo o trabalho foi focado na saúde sexual das detentas. 

O estudo também foi composto por consultas clínico-ginecológicas, que consistem na avaliação e acompanhamento sistemático, destacando a promoção do planejamento familiar, a detecção precoce e controle de doenças sexualmente transmissíveis, bem como de câncer de mama e câncer do colo de útero. 

Segundo a coordenadora do projeto de Extensão, a enfermeira Maria das Graças de Mendonça Silva Calicchio, este tipo de prática é muito importante, pois conversando com estas mulheres, assuntos relacionados à saúde delas, avanços são alcançados. 

“Peguemos como exemplo o câncer de mama. É a doença de maior incidência entre as mulheres, sendo responsável por um número acentuado de mortes entre elas. Em contrapartida, a literatura revela que, muitas vezes, as mulheres reclusas não atingem o patamar de uma consulta médica para verificação da necessidade do exame de mamografia, que possibilitaria a detecção precoce das lesões iniciais dessa patologia”, explicou a coordenadora. 

Para o gerente de Saúde do Sistema Penitenciário, Hozano Delgado, outro trabalho fundamental realizado pelas equipes de saúde são as orientações individuais. “Quando conversamos com estas mulheres enviamos uma equipe para atendê-las, elas se sentem cuidadas, inseridas no contexto. Contudo precisamos de ações sólidas, objetivas, que sejam realizadas de forma individualizada ou em pequenos grupos”. 





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