Cidades Terça-Feira, 04 de Junho de 2024, 08h:55 | Atualizado:

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SINUCA

Advogado "ostentação" deixa defesa de assassino às vésperas de júri em MT

Tendência é que o júri popular seja remarcado para outra data

BRENDA CLOSS
Da Redação

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CHACINA-SINOP, edgar ricardo

 

Às vesperas do júri popular de Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, autor da chacina que matou sete pessoas em Sinop (478 km de Cuiabá), o advogado criminalista Marcos Vinicius Borges, que ganhou projeção nacional como "advogado ostentação", deixou o caso. Conforme apurado por FOLHAMAX, a motivação seria a falta de pagamento de honorários e a não realização de uma entrevista com o jornalista Roberto Cabrini em março deste ano, que chegou a ser marcada, mas não ocorreu.

Procurado, o jurista decidiu não se manifestar e nem repassar detalhes sobre sua saída do caso. O julgamento do réu está marcado para ocorrer no dia 18 de junho. Agora, a tendência é que o julgamento seja adiado, pois um novo defensor precisará assumir o caso e até se situar sobre a situação do processo bem como traçar estratégias de defesa é provável que um pedido de adiamento vanha ser oficializado por quem assumir a causa, seja defensor público ou advogado particular, escolhido pelo réu. 

Em fevereiro de 2023 Edgar e o comparsa Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, mataram sete pessoas, incluindo uma adolescente de 12 anos. De acordo com a Polícia Civil, os atiradores estavam jogando sinuca e perderam. Revoltados com chacotas, ambos foram a uma caminhonete S10 de cor branca estacionada na frente do bar e voltaram armados com uma pistola e uma espingarda calibre 12.

Eles entram no bar e executam as vítimas atirando pelas costas e em seguida fugiram. Uma verdadeira caçada foi montada para encontra-los. Ezequias morreu um dia após o crime durante um confronto com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Já Edgar se entregou aos policiais após o advogado Marcos Vinicius conseguir convencê-lo, inclusive mobilizando a imprensa local. 

As vítimas da chacina foram: Maciel Bruno de Andrade Costa, de 35 anos, (dono do bar), Orisberto Pereira Sousa, de 38 anos, Elizeu Santos da Silva, de 47 anos, Josué Ramos Tenorio, de 48 anos, Adriano Balbinote, de 46 anos, Getúlio Rodrigues Frazão Júnior, de 36 anos, e a filha dele, Larissa de Almeida Frazão, de 12 anos.

Em fevereiro deste ano, após um ano do crime que chocou o país, o jornalista Roberto Cabrini, da TV Record, pediu à Justiça de Mato Grosso para realizar uma entrevista com o réu, que está preso na  Penitenciária Central do Estado (PCE). O pedido foi autorizado pela juíza da 1ª Vara Criminal de Sinop, Rosângela Zacarkim dos Santos. No entanto, dias depois o Edgar mudou de ideia. 

Edgar Ricardo de Oliveira foi denunciado pelo Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) por sete homicídios qualificados (motivo torpe, emprego de meio cruel, por meio que resultou perigo comum e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima), furto qualificado e roubo majorado. O denunciado deve responder ainda por mais uma qualificadora, por ter matado vítima menor de quatorze anos. As penas somadas ultrapassam mais de 200 anos de prisão.





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Comentários (3)

  • Ta certo

    Quinta-Feira, 06 de Junho de 2024, 06h27
  • Ta certinho, ngm tem que trabalhar de graca
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  • Pedro

    Terça-Feira, 04 de Junho de 2024, 13h23
  • Esse tipo de advogado publicitário lasca mais ainda com os clientes. É muita propaganda e pouca técnica. Na hora de peitar um tribunal do júri e mostrar se valeu a pena, pula do ringue.
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  • Ino Sencio

    Terça-Feira, 04 de Junho de 2024, 10h41
  • Esses indivíduos do "vô mito" tem que irem para a forca!
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