Campograndenews
Aterrizou com segurança, por volta das 22h30 deste domingo, no Aeroporto Internacional de Campo Grande, o voo da Avianca que tinha como destino a cidade de Cuiabá e apresentou problemas em seu trem de pouso e precisou retornar à capital sulmatogrossense, de onde saiu. De acordo com a Avianca, ninguém ficou ferido, já que nenhuma manobra precisou ser feita.
Ao chegar a Campo Grande, o trem de pouso funcionou normalmente, possibilitando a tranquilidade no pouso. O avião decolou as 19h15 de Campo Grande e já havia chegado a Cuiabá, quando o piloto percebeu o problema. Foi solicitado seu retorno a Capital sul-mato-grossense.
Outro voo que sairia de Cuiabá rumo a Campo Grande, com chegada prevista às 22h10 foi cancelado por segurança. Os passageiros serão remanejados para outro voo.
A Avianca ainda não confirma novos horários para os voos mencionados. No saguão do Aeroporto Internacional de Campo Grande a movimentação de pessoas é tranquila, algumas subiram ao andar superior para acompanhar o pouso de emergência de perto.
A pista do aeroporto da Capital já está liberada, tanto que o voo da Azul que saiu de Campinas irá pousar em instantes. As avenidas e ruas interditadas nas proximidades do aeroporto já foram liberadas pela Polícia Militar.
Na tarde da última sexta-feira um avião da mesma companhia fez um pouso forçado em Brasília. O Fokker 100 da Avianca que vinha de Petrolina, em Pernambuco, teve que fazer uma aterrissagem forçada.
MEDO E APREENSÃO
Os passageiros que estavam no vôo passaram por momentos de apreensão. O presidente da Famato (Federação Matogrossense de Agricultura), Rui Prado, estava no avião e utilizou-se das redes sociais para falar do episódio.
Ele elogiou a postura do comandante, mas criticou a empresa aérea. "Acabamos de chegar em Campo Grande depois de ir a Cuiabá e voltar. O indicativo do trem de pouso do avião da Avianca não acedeu, portanto o comandante não tinha certeza que o trem estava abaixado tivemos que voltar. Parabenizo o comandante pelos procedimentos e a tranqüilidade que nos passou. Mas Avianca nota zero precisa urgente de novas aeronaves", desabafou.
CARLOS EDUARDO POLLI
Segunda-Feira, 31 de Março de 2014, 20h36