Cidades Sexta-Feira, 03 de Novembro de 2017, 12h:40 | Atualizado:

Sexta-Feira, 03 de Novembro de 2017, 12h:40 | Atualizado:

CHAFARIZ

Chafariz da Praça Ipiranga é demolido

 

DIÁRIO DE CUIABÁ

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

chafariz-praca.jpg

 

Para as obras de revitalização, a Prefeitura de Cuiabá praticamente demoliu toda a estrutura que compõe o chafariz da Praça Ipiranga, localizada no Centro Histórico de Cuiabá, entre a Rua 13 de Junho e as avenidas Generoso Ponce com a Tenente Coronel Duarte, a Prainha. A obra preocupa historiadores e populares. “O chafariz da Ipiranga pede socorro para não ser destruído pela Prefeitura de Cuiabá”, clama a historiadora Neila Barreto. 

A reforma começou há uma semana. Ontem pela manhã, no entanto, não havia operários no local. Por lá, apenas as marcações dos pontos que deverão ser refeitos, além dos destroços jogado ao redor da estrutura em bronze por onde deveria jorrar água. Apesar da obra, a praça não foi cercada com tapumes. 

Um chafariz, conforme Neila Barreto, são verdadeiras obras de arte e responsáveis por faz reviver na memória de uma cidade. Além disso, segundo informações da própria Prefeitura Municipal a Praça Ipiranga é tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan). 

Segundo Neila Barreto, a praça é datada do século XIX. “O antigo Largo da Cruz das Almas, depois Praça Marques de Aracati, atual Ipiranga. Até 1876, abrigou as touradas e sua construção remonta do século XIX, quando o governo provincial estimulou, por meio de uma lei, a construção de um chafariz no Largo do Ipiranga. O chafariz seria alimentado pelas águas de um manancial existente na parte superior da Travessa Vilas Boas, atual Avenida Generoso Ponce de Arruda”, conta. 

Ela relata que o monumento foi instalado na região por que Cuiabá, até então, não possuía um sistema de abastecimento de água. “Além do chafariz, várias palmeiras foram plantadas e o largo tornou-se ponto de encontro para bate papos na década de 1930”, destacou. 

Na área também foi instalado o coreto municipal, de origem alemã e vindo da cidade Hamburgo, adquirido intendente municipal Avelino de Siqueira. No local, encontra ainda a histórica palmeira “Gogó da Ema”, tomada pela lei 3.733/1999. 

A reportagem do Diário tentou falar com prefeitura sobre o assunto, mas não conseguiu. Na semana passada, a assessoria de imprensa do município informou que as obras devem durar 120 dias. O investimento é da ordem de R$ 300 mil. 

Segundo a prefeitura, os canteiros, que antes eram redondos, agora terão formato quadrado, mais enxuto e leve para valorizar a flora do lugar. Os espaços, redefinidos em boxes de 1,5m x 1,5m contarão com bancos de madeira, inspirados nos que foram implantados na recém-restaurada Praça Alencastro. “Além das mudanças que envolvem paisagismo, o chafariz que é marca registrada do local, também será reformado para evitar acumulo de águas pluviais e possíveis doenças como a dengue”, informou. 

O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Juarez Samaniego, garantiu que as mudanças foram pensadas para valorizar ainda mais a história de Cuiabá, que está próxima de completar 300 anos e para facilitar a vida dos cidadãos. 





Postar um novo comentário





Comentários (7)

  • Fala Serio

    Sábado, 04 de Novembro de 2017, 09h56
  • Ta certo, chega de ficar idolatrando coisa velha, tem que passar o trator, reformar, revitalizar, dar utilidade. Ta na hora de transformar o centro da cidade. Chega de ficar adorando predios em ruinas, cheios de mato e drogados.
    2
    3



  • Sabido sabe

    Sábado, 04 de Novembro de 2017, 06h58
  • Prefeitinho furreca. Reformador de praças. Ande nas ruas dos bairros da capital pra ver a porcaria que estão. Vai no CPA, as ruas todas esburacadas e encalombadas. As que ainda prestam são algumas ruas asfaltadas pelo prefeito anterior. Cuiabá, que já não é nenhum modelo de beleza, com esse corrupto a frente da PM vai ficar horrível. É só aguardar. E olhe que as chuvas nem começaram.
    2
    1



  • Mario M?rcio da Costa e Silva

    Sexta-Feira, 03 de Novembro de 2017, 23h02
  • Coreto do porto ? Em noventa dias estava pronto? Nada,praça Ipiranga histórica novo estupro público da nossa estória .francamente uma vergonha .onde está estes bostas do Ifan ?pelo visto em alguma secretaria do municio .
    2
    1



  • Ernani Camargo

    Sexta-Feira, 03 de Novembro de 2017, 13h55
  • Cuiabá não tem administrador há tempos, só prefeitos "meia-boca", reformadores de praças; Emanuel Pinheiro é somente mais um. A Praça Ipiranga deveria ser restaurada tal e qual sua origem. Por mero capricho, mudam o formato dos canteiros, de redondos para quadrados. Se mandarem esse Juarez Samaniego e o Emanuel Pinheiro para São Paulo, é bem possível que troquem a arquitetura original da Estação da Luz por um projeto moderno, todo de concreto, do Chileto. "Valorizar ainda mais a história de Cuiabá": gozação tem hora!
    4
    0



  • Feminino

    Sexta-Feira, 03 de Novembro de 2017, 13h16
  • Que isso PrefeiTo ??? O Sr. é Cuiabano ??!! Então preserve nossa cultura!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! .
    4
    1



  • Lucas

    Sexta-Feira, 03 de Novembro de 2017, 13h09
  • Bastante duvidoso o gosto dos paisagistas da prefeitura. Descaracteizando a arquitetura original. Nessa Praça em específico chamou atenção para a raríssima palmeira GOGÓ DE EMA. Já teve seu enraizamento exposto e perdeu tbem parte da mureta de proteção. Ficando sujeito a que qualquer veículo desgovernado a derrube, nessa que é das esquinas mais movimentadas da cidade. Isso é uma falta sensibilidade misturado co. Irresponsabilidade.
    4
    0



  • Jandira Maria Pedrollo

    Sexta-Feira, 03 de Novembro de 2017, 13h07
  • Por favor, descubram quem é o responsável pelo projeto. Está registrada a ré técnica - RRT no CAU/MT? O Arquiteto responsável observou os condicionantes históricos , culturais e ambientais do local onde de desenvolveria a obra?
    4
    0











Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet