Uma moradora do condomínio Dunas do Areão, no bairro Aerão, em Cuiabá, acusa um homem que trabalha como porteiro do residencial de compartilhar fotos dela de maiô e biquíni na piscina em grupos de WhatsApp. O caso foi exibido no Programa do Pop, da TV Cidade Verde.
Segundo as informações, a mulher afirma que o porteiro usou imagens de câmeras de segurança na piscina para vazar momentos íntimos dela enquanto tomava sol. "Depois de realizar um churrasco na área de lazer, fiquei sabendo por uma pessoa que minhas fotos estavam expostas no grupo do porteiro. Fotos minhas de maio, abaixando, levantando", denunciou a moradora, que disse ter registrado um boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher.
Ainda conforme o programa, mesmo após a denúncia feita pela moradora, o funcionário continua trabalhando no local. "Fui até a empresa que administra a portaria. Eu e uma amiga que também estava no churrasco e pedimos que ele fosse comunicado para sair daqui, justamente para evitar que virasse um processo criminal e causasse danos maiores. Disseram que iam verificar. No dia, levei as fotos que ele havia exposto, e a resposta foi que o síndico não queria que mudassem. Depois, disseram que eu tinha que enviar as fotos e o boletim. Eu me recusei. Fui até a delegacia e, em conversa com a delegada, ela afirmou que não entendia porque o síndico não tomou uma providência. O porteiro é muito amigo do síndico", relatou a vítima, que também enviou imagens do porteiro e do síndico bebendo no condomínio.
A moradora se diz assustada, pois viaja muito e costuma voltar a noite para casa. Por meio de nota, a empresa AT Terceirização e Serviços, responsável pela contratação do porteiro, se manifestou sobre a denúncia.
No texto, a terceirizada informou que o suspeito é funcionário da empresa há 11 anos e que sempre atuou no Duna, sem jamais ter recebido reclamações sobre sua conduta. Destaca ainda que a acusação é falsa e que o porteiro estaria sendo alvo de uma perseguição. "Além disso não temos nenhuma solicitação ou determinação do condomínio representado pelo síndico ou da justiça solicitando seu afastamento. Acerca dos fatos narrados da ocorrência policial esclarecemos que para nossa empresa nunca foi apresentado nenhuma prova pela moradora. Observamos que na data e horário apontado pela suposta vítima, JJ (o porteiro já havia encerrado sua jornada de trabalho e não se encontrava no local. Após conversar com nosso empregado fomos informados de que se trata de uma falsa acusação crime motivada pela perseguição da moradora. Reafirmamos que JJ é um profissional sério e dedicado e acreditamos que não há qualquer fundamento pelas acusações feitas contra ele. Estamos colaborando com as investigações e aguardamos a conclusão do inquérito. Reiteramos o nosso compromisso e estamos a disposição", traz nota.
Roberto Carlos
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