O atraso no pagamento de salário fez com que os 180 coletores de lixo doméstico, que atuam em Cuiabá, paralisassem as atividades. O serviço foi interrompido desde as primeiras horas de ontem e os garis prometiam só retornar ao trabalho mediante pagamento.
De acordo com o diretor municipal de Resíduos Sólidos, Abel Nascimento, o pagamento deveria ter sido feito pela empresa Ecopav, que executa a coleta das cerca de 600 toneladas de dejetos gerados diariamente na cidade, na última quarta-feira.
Porém, a empresa alegou que o seu sistema foi "hackeado", o que não permitiu que as transferências do dinheiro fossem feitas no tempo ou prazo previsto.
"O recurso já está disponível, mas houve esse problema, esse improviso. Estamos tentando resolver esse impasse o mais rápido possível para minimizar e não gerar maiores prejuízos na coleta", afirmou.
A expectativa, segundo Nascimento, era contornar a situação ainda ontem. No entanto, mesmo como a promessa de pagamento nesta segunda-feira, a categoria se mostrava resistente.
Em média, cada gari recebe R$ 1 mil, mais R$ 400 de insalubridade, mais R$ 420 de refeição e cesta básica. Eles são responsáveis pela coleta em 302 bairros ou comunidades cuiabanas, incluindo condomínios horizontais e verticais.
Ellen
Quinta-Feira, 11 de Julho de 2024, 10h22