Cidades Terça-Feira, 10 de Junho de 2025, 17h:19 | Atualizado:

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Com alegações finais e 3 dias de audiência, juiz define se assassina vai a júri

 

MARIANA DA SILVA
Gazeta Digital

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Processo que apura a morte da adolescente Emelly Azevedo Sena, 16, segue para a fase de pronúncia da acusada Nataly Helen Martins Pereira. Falta a entrega das alegações finais da acusação, que deve ser feita ainda esta semana, o caso segue para a defesa, e caso não sejam apresentados recursos, Nataly pode ser pronunciada ou não a júri popular. O crime completa 3 meses esta semana.

A reportagem do GD apurou que com as investigações da Polícia Civil concluídas, diversas testemunhas entre médicos, enfermeiras, policiais, delegado, familiares de ambos os lados, como a mãe e o esposo de Emilly, assim como parentes de Nataly, foram ouvidos recentemente em audiência que durou cerca de 14 horas, distribuídas em 3 dias, no Fórum de Cuiabá.

Conforme a advogada Joseilde Soares Caldeira, o memorial de acusação deve ser entregue até esta terça-feira (10) mantendo as 8 qualificadoras do crime. Além da profissional, o promotor Rinaldo Segundo também pediu pela pronúncia. Após manifestações da defesa, o caso, em sequência, deve ser submetido ao juiz do caso Francisco Ney Gayva, da 14ª Vara Criminal de Cuiabá, que irá definir sobre o julgamento em júri popular.

Nataly já teve exame de sanidade mental negado, assim como foi negada a conversão da prisão preventiva em domiciliar com uso de tornozeleira. A acusada alega que precisaria deixar a cadeia para cuidar de seus 3 filhos, que atualmente estão com o pai.

Foi informado à reportagem que a família de Emelly permanece abalada com o caso, o que quase não permitiu que a mãe da garota fosse ouvida em audiência, dado seu estado emocional sensível. Ela tem passado por tratamento psicológico. 

O caso

Conforme noticiado pelo GD, Emelly Azevedo Sena, 16, saiu de casa no final da manhã do dia 12 de março, no bairro Eldourado, em Várzea Grande e avisou a família que ia para Cuiabá buscar doações de roupa de bebê na residência de um casal. A jovem estava grávida e com gestação avançada, faltando poucas semanas para dar à luz. No entanto, horas depois os familiares perderam contato com a jovem.

Durante a noite da mesma data, uma mulher deu entrada em um hospital da Capital com um bebê recém-nascido, alegando que era seu filho e que tinha dado à luz em casa. Mas, após exames, a médica do plantão confirmou que a mulher sequer esteve grávida e não apresentava sinais de pós-parto. Os profissionais observaram que a criança estava limpa e sem sangramento.

A polícia foi acionada e após investigações, foi constatado que, na verdade, o bebê era de Emelly, morta e enterrada no quintal de residência onde Nataly havia marcado encontro com a jovem. Inicialmente familiares de Nataly foram presos, mas liberados. Para a polícia, eles não teriam envolvimento com o crime e teriam sido enganados pela mulher. 

Desde então, Nataly segue presa preventivamente e o bebê está sob a guarda de familiares de Emelly, que aguardam a data do julgamento da assassina. 





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