Cidades Segunda-Feira, 31 de Julho de 2023, 12h:03 | Atualizado:

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BAFÃO NO FLORAIS

Denunciada pelo MPE, empresária cobra agilidade em investigação contra delegado em MT

Mulher alega que lentidão de investigação gera sentimento de impunidade

BRENDA CLOSS
Da Redação

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EMPRESARIA-DELEGADO

 

A defesa da empresária Fabíola Cássia Garcia Nunes apresentou ao Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) um pedido de celeridade no andamento da investigação contra o delegado da Polícia Civil, Bruno França Ferreira. Os dois protagonizam um embate judicial após o agente ter invadido a casa da empresária no condomínio Florais dos Lagos, em Cuiabá, em novembro de 2022.

Na ocasião, Bruno França arrombou a porta da casa alegando estar em cumprimento de uma “prisão em flagrante” em descumprimento de uma medida protetiva em favor de seu enteado. A confusão teve início tempos antes após um desentendimento entre o filho da empresária e o enteado do delegado no condomínio Alphaville 1, região nobre da Capital.

A manifestação ocorre 11 dias após o Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) oferecer denúncia contra Fabíola por perseguir o adolescente. A denúncia é assinada pelo promotor de Justiça, Anderson Yoshinari Ferreira da Cruz, e foi oferecida no último dia 17 de julho e por ter sido cometida contra um adolescente, a empresária pode ter a pena aumentada.

Na última sexta-feira (28), a defesa de Fabíola argumentou que o Ministério Público já se manifestou, há mais de um mês, pedindo o prosseguimento de uma investigação que apura um suposto crime de injúria cometido pelo delegado e que a demora gera “sensação de impunidade” e “descrédito na justiça”. Além disso, ainda conforme a defesa, provas e imagens coletadas não deixam dúvidas sobre a gravidade dos atos cometidos por Bruno França Ferreira, evidenciando uma “brutalidade criminosa imposta”.

"As vítimas e a sociedade cobram respostas do Poder Judiciário, com urgência. Sendo assim, aguarda-se o andamento célere do presente, para o normal prosseguimento do feito, para não cair no esquecimento, e ao final faça-se a mais lídima justiça", traz a manifestação. 

O CASO

 Devido à confusão entre os adolescentes iniciada no Condomínio Alphaville 1, o delegado Bruno França invadiu a residência da empresária, que se mudou para o Condomínio Florais dos Lagos, para a ameaçar e xinga-la. O episódio foi registrado por câmeras de segurança da casa da mulher, no dia 28 de novembro, que flagraram a entrada do policial civil juntamente com três agentes do Grupo de Operações Especiais (GOE)

As imagens mostraram que o policial esmurrou a porta até que ela fosse arrombada e, armado, ordenou que todos da residência se deitassem no chão, chegando a assustar uma criança, que começou a chorar desesperadamente. Contudo, câmeras de segurança do condomínio confirmaram a versão do adolescente de que era perseguido pela empresária. Em uma das imagens, a mulher aparece parada, ao lado da quadra do complexo residencial, e quando avista o jovem, parte para cima dele.

Após todo o caos gerado no condomínio de luxo, o delegado ainda se envolveu em outra polêmica com a defesa da empresária, o advogado Rodrigo Pouso na delegacia. O jurista alega abuso de autoridade por parte de França. A Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Mato Grosso (OAB-MT) -  chegou a emitir nota de repúdio ao tratamento que o delegado teve com o advogado, que posteriormente pediu seu afastamento à Corregedoria da Polícia Civil. Bruno reassumiu suas funções no dia 1º de fevereiro, após 60 dias afastado.





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Comentários (9)

  • Hobbes

    Terça-Feira, 01 de Agosto de 2023, 09h48
  • Pra mim, claramente exercício arbitrário das próprias razões com indícios de abuso de autoridade. Muito me espanta o MPE e a Corregedoria do órgão não "entender" dessa forma. O servidor possui vínculo direto com o adolescente, pega sua arma, aciona a força especial da polícia (só ai já vislumbro enorme desproporcionalidade), invade a casa da outra parte com quem já tinha conflito (já posterior a qualquer flagrante alegado). Não defendo a mulher agressora, com toda certeza deve sofrer os rigores da lei, mas isso não justifica a ação do agente. Sinto muito, mas me parece também totalmente injustificável a inércia dos órgãos responsáveis por investigar a conduta do agente. Somado a isso vejo os comentários, sobre pizza e desproporcionalidade de punição pelo órgão corregedor quando o autor é delegado ou agente, me parece uma clara perca de credibilidade na justiça imparcial e igualitária, são coisas assim que desmoronam Instituições, regimes e países.
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  • Cuiabano

    Terça-Feira, 01 de Agosto de 2023, 05h05
  • Não vai acontecer nada com o delegado .. O delegado q era do Goe depois da merda td foi pra corregedoria pra segurar o peido do Bruno .. vamos pedir pizza e td certo
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  • Cpa

    Segunda-Feira, 31 de Julho de 2023, 21h47
  • Esse tal de Ministério Público de Mato Grosso não e piada, mas sim uma aberração. Só ofereceu denuncia contra a empresária e porque não ofereceu ao delegado.
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  • CIBELI

    Segunda-Feira, 31 de Julho de 2023, 16h23
  • Esse delegado arrogante, Governador MM, despache esse indiduo da policia, abusado
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  • povo

    Segunda-Feira, 31 de Julho de 2023, 14h50
  • Nada irá acontecer com o delegado!!!! A CORREGEDORIA SÓ PUNE INVESTIGADOR E ESCRIVÃO..
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  • Jose indignado

    Segunda-Feira, 31 de Julho de 2023, 14h13
  • O delegado despreparado,tanto que estava em período probatório e se achando o chefe da SWAT(USA),Agora o MPE não pode ser despreparado como ele e nem se omitir e muito menos ser corporativista deve sim agir com o rigor da lei e investigar e denunciar o delegado como denunciou a sra.
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  • nilton

    Segunda-Feira, 31 de Julho de 2023, 13h57
  • nossa absurdo ouvir o choro da criança , desesperador e NADA acontece
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  • wagner valdir

    Segunda-Feira, 31 de Julho de 2023, 13h46
  • Assombração sabe para quem aparece. Uma hora dessas, aparece para pessoa errada, daí.....................
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  • Na moral

    Segunda-Feira, 31 de Julho de 2023, 13h11
  • Um delegado despreparado para exercer uma função de autoridade policial, caso tenhamos autoridades com força dentro da corregedoria, esse Delta tem que ser demitido com embasamentos da lei de improbidade administrativa por configurar abuso de autoridade. Aos demais policiais, parabéns por ter mantido o controle da situação.
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