Cidades Sábado, 16 de Novembro de 2024, 12h:09 | Atualizado:

Sábado, 16 de Novembro de 2024, 12h:09 | Atualizado:

CASO GRAVE

Diretor do Pronto Socorro de Várzea Grande elenca problemas

 

CRISTIANE GUERREIRO

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

hospital pronto socorro de vg

 

Condições de trabalho inadequadas, demissões em massa, furo nas escalas médicas, falta de insumos e medicamentos, suspensão do serviço de cirurgia pediátrica e de exames, por falta de pagamento à empresa terceirizada. Essas são algumas das denúncias feitas pelo diretor clínico do Hospital e Pronto-socorro Municipal de Várzea Grande, Edson Anchieta, à Secretaria Municipal de Saúde, Conselho Regional de Medicina (CRM) e Sindicato dos Médicos (Sindimed).

Depois das denúncias, a unidade passou por uma fiscalização do CRM na segunda-feira (11) e o laudo ainda não foi emitido pelo órgão. Já o sindicato propôs a ação de produção antecipada de provas na Justiça do Trabalho. Ainda não há pronunciamento pericial sobre a demanda.

Segundo Edson, o objetivo dos apontamentos é para que providências sejam tomadas para preservar a ação profissional e evitar riscos aos médicos e pacientes. “Acionei a secretaria no intuito de resolver os problemas. Como diretor clínico, eleito pelos médicos, é minha obrigação comunicar também os órgãos de controle, para que façam a gestão junto à secretaria das correções necessárias”.

O documento emitido pelo diretor aponta que 26 médicos foram dispensados no início de novembro e a demissão em massa causou prejuízos à manutenção adequada das escalas médicas e serviços demandados pela instituição, além dos prejuízos causados pela não reposição de contratos temporários emergenciais, suspensos desde agosto de 2024, para recomposição de escalas médicas, a exemplo, da pediatria e clínica médica, e de profissionais da assistência como enfermagem e fisioterapia, que se encontram com escalas deficitárias. Aponta também a recorrente falta no fornecimento de medicamentos, materiais e equipamentos indispensáveis ao serviço, em especial aos setores de emergência.

Segundo o documento, a suspensão há mais de três meses do serviço de cirurgia pediátrica, por falta de pagamento à empresa terceirizada, prejudicou os atendimentos, sendo realizado apenas um dia na semana por um profissional concursado e os demais dias sem assistência.

Também houve a suspensão abrupta de serviços de exame de imagens, especialmente tomográfica e ecocardiograma, e deficiência em escala de endoscopia de emergência, sendo realizado apenas duas vezes por semana, o que leva insegurança e riscos na qualidade do atendimento. Além de irregularidade na manutenção dos direitos trabalhistas, do pagamento de plantões extras e não garantia do pagamento da verba indenizatória.





Postar um novo comentário





Comentários (1)

  • Mario Tomas Mais

    Domingo, 17 de Novembro de 2024, 05h20
  • EV(Velha Politica).. A População de toda a VG, q necessita da "COISA PUBLICA", terá agora a chance de outro de ter.uma cidade com o equipamento público com um bom funcionamento e atendimento que essa parte da população necessita e merece!! A EV, está cada vez mais com os dias contado nos 5500 e poucos municípios q o Brasil possuem, ACABOU, ESTA ACABANDO, uma enfermidade dessas não acaba da noite para o dia mais é ESTANCADA brutalmente dia 31.12.2024, porém o efeito é devastador se os novos políticos que assumirem fizeram parte sa E.V, pois é muito fácil GERIR IMA PREFEITURA, é igua as nossas casas sabemos o que precisa, sabemos onde enxugar despesas, e sabemos quem pode e o que necessita para nela residir e por fim torna-lá habitável,limpa,e ter tudo o se precisa para viver bem. Pq o ganhamos é exatamente para isso é investimos para isso é pagamos impostos em tudo para alguém cuidar da cidade onde vivemos e ainda recebem ajuda de emendas e benéficos do estado!!
    0
    0











Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet