Cidades Sexta-Feira, 18 de Abril de 2014, 17h:48 | Atualizado:

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Em crescimento, Cuiabá ainda não põe em prática diretor

 

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Região central superlotada, congestionamentos quilométricos nas principais avenidas, dificuldade de acesso a bairros periféricos e isolamento de determinadas regiões. Com estes elementos Cuiabá já apresenta alguns dos sinais de que se transformou em uma grande metrópole.

Nos últimos 30 anos, a cidade cresceu o suficiente para carregar todos os problemas que a maioria das capitais brasileiras têm. Uma saída para encontrar soluções é o Plano Diretor de Desenvolvimento Estratégico, instituído na Capital há 7 anos, porém, com vários itens para serem implementados. Dentre as diretrizes do plano está a questão da mobilidade urbana e realocação de centros comerciais visando aproximar moradores de seus próprios bairros.

Para especialista, a região do CPA é um dos exemplos de que a descentralização de Cuiabá pode dar certo, se houver investimentos.Pela Constituição Federal de 1988, cabe aos municípios com mais de 20 mil habitantes a elaboração do Plano que tem, entre outros objetivos, direcionar as principais necessidades e ações para atender aos problemas das cidades.

Professor do departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e especialista na área de transporte, Eldemir Pereira explica que por ser amplo, já que abrange todos os setores que envolvem uma cidade, é necessário definir prioridades para boa execução do plano. Ele ainda cita o período atual de Cuiabá, como dezenas de obras de mobilidade urbana em andamento, como uma grande oportunidade de investimento.“Apenas ter um plano elaborado não significa nada. Ele precisa ser efetivado. Vivemos agora um dos momentos mais oportunos para conciliar ações que contemplem a melhoria da cidade. Não adianta concluirmos algumas obras, sendo que há outras que também deveriam ser realizadas”.Pereira ainda critica a gestão do Plano elaborado em 2007 e hoje administrado por outro prefeito.

Segundo ele, se houvesse maior responsabilidade no cumprimento do que determina o documento, Cuiabá seria uma cidade totalmente diferente. “Tudo é possível, desde que haja posição e prática política. Um gestor deve dar continuidade às ações efetivas do outro. Não se transforma uma cidade em uma única gestão municipal. O Plano é muito interessante, mas precisa de políticas públicas para acontecer. Pelo menos até agora não percebo nenhum resultado da implantação dessas diretrizes”.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Urbano de Cuiabá, Lamartine Godoy, em razão de algumas dificuldades, principalmente financeiras, o Plano ainda não foi totalmente executado na Capital. Ele cita que com a realização dos jogos da Copa do Mundo na cidade, Cuiabá passou a ter melhores oportunidades para garantir recursos. “Sem dúvida, se não fosse pela Copa, muitas dessas obras em execução não estariam sendo realizadas. No Plano constam, por exemplo, construção de viadutos e passarelas que só hoje estão sendo possíveis”.





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