Empresa tem ônibus apreendidos e moradores ficam sem transporte em Cuiabá

 

Moradores do Osmar Cabral e vários bairros da região de Cuiabá foram ficaram sem transporte público na manhã desta terça-feira (18). Em nota, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Cuiabá informou que 30 ônibus da empresa Caribus, responsável pelo transporte coletivo na região, foram apreendidos por determinação judicial. A decisão ocorreu após um pedido do Banco Volvo devido à falta de pagamento de um empréstimo contraído pela empresa.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram um aglomerado de estudantes e trabalhadores em um ponto de ônibus no bairro Osmar Cabral. Todavia, ele não foi o único bairro a ser afetado.  Os veículos apreendidos atendiam bairros como Pedra 90, Osmar Cabral, Pascoal Ramos e Jardim Industriário. 

Já a Caribus Transportes informou que foi surpreendida pela apreensão dos veículos, mesmo estando em negociação com o banco para a regularização da situação. “Infelizmente, devido a um atraso maior neste mês, a instituição financeira optou por recorrer à justiça. Estamos totalmente comprometidos em resolver essa questão o mais rápido possível e estamos buscando alternativas para minimizar os impactos dessa situação em nossos colaboradores e clientes”, afirmou a empresa em nota. 

Joao Vieira

 

Diante da situação, a Secretaria de Mobilidade Urbana notificou a Caribus para que disponibilize ônibus reservas e assegure a continuidade do serviço. Além disso, a prefeitura já iniciou tratativas com as outras três empresas concessionárias para minimizar os impactos causados pela retirada dos veículos de circulação. A prefeitura afirmou que está buscando alternativas para garantir a mobilidade urbana e reduzir transtornos aos usuários do transporte coletivo.

Em seu Instagram, o prefeito Abilio Brunini (PL) comentou a situação ao repostar uma publicação denunciando a falta do transporte coletivo. Segundo ele, a situação foi causada por dívidas deixadas pelo ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). "A empresa aponta que gestão Emanuel deixou 8 milhões de dívida prejudicando a possibilidade de pagamento regular ao banco", escreveu o prefeito.