Cidades Quinta-Feira, 03 de Abril de 2014, 20h:55 | Atualizado:

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NADA MUDOU

Falta de arco ortopédico deixa pacientes sem cirurgia no PS de Cuiabá

 

TVCA

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Pacientes têm denunciado que a falta de um equipamento no Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC) está impedindo a realização de cirurgias. O equipamento é um arco cirúrgico, que produz imagens de raio-x e que pode ser usado para procedimentos ortopédicos, cardiovasculares e neurológicos. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que aguarda a chegada de uma peça para consertar o arco cirúrgico, mas negou que as cirurgias estejam sendo suspensas.

Por conta da falta deste equipamento hospitalar, alguns pacientes com problemas ortopédicos estariam, além de encarando os corredores lotados da unidade, inclusive recebendo alta médica sem passar pelo devido tratamento. Há o caso de um paciente que há dois meses vem tentando se submeter a cirurgias na perna e no braço sem sucesso.

O arco cirúrgico estaria desde o início de março quebrado, segundo informou a SMS. Com isso, a espera delongada de muitos pacientes representa um risco porque podem ser desenvolvidas sequelas irreversíveis, como a colagem irregular dos ossos fraturados. Isso porque casos de fratura exposta devem ser atendidos imediatamente. Já os demais só podem esperar até oito dias por um procedimento médico, apontam especialistas.

Outro fator que complica a situação dos pacientes do PS é que os médicos ficam temerosos de tratá-los após tamanha demora devido à dificuldade de se corrigir as consequências da espera por cirurgia e de acabarem sendo acionados judicialmente por alguma eventual falha, segundo o ortopedista Paulo Custódio.

De acordo com a SMS, uma peça para conserto do arco cirúrgico foi comprada logo após a máquina ficar inoperante. Entretanto, ao ser instalada, a peça não bastou para o equipamento voltar a funcionar e, por isso, agora a SMS espera receber uma outra para, novamente, tentar reabilitar o arco cirúrgico do PSMC.

Por outro lado, a secretaria negou que as cirurgias não estejam sendo feitas, como têm denunciado pacientes; segundo a secretaria, apenas os casos de fraturas de menor gravidade estão recebendo alta médica.





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