Os profissionais terceirizados da empresa Locar Saneamento Ambiental, responsável pela coleta de lixo em Cuiabá, recuaram do movimento grevista e irão se reunir com o desembargador Tarcísio Régis Valente, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MT), nesta quinta-feira (4) para discutir suas reivindicações. A categoria cruzou os braços na última segunda-feira (1º), mas a empresa entrou na Justiça e obteve uma liminar para barrar a greve, que foi considerada ilegal.
A categoria pede o aumento do piso salarial de R$ 1,4 mil para R$ 1,7 mil, pagamento do FGTS, melhoria da frota, pagamento do benefício do vale alimentação, fornecimento de uniformes e mudança na carga horária de trabalho. A decisão liminar atendeu a solicitação da empresa Locar Saneamento que afirma não ter sido comunicada oficialmente pelos empregadores e usuários com 72 horas de antecedência.
A empresa ainda pediu a manutenção de um contingente mínimo de 90% dos trabalhadores em caso de greve, para garantir a prestação dos serviços essenciais de limpeza urbana, também sob pena de multa diária de R$ 300 mil ao Sindicato dos Empregados em Empresas de Limpeza Urbana e Áreas Verdes do Estado de Mato Grosso (SINDILIMP/MT).
O magistrado acatou o pedido de liminar para que o sindicato não deflagrasse a greve anunciada, ou que a encerrasse imediatamente, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. A reunião está prevista para quinta-feira.
Nesta terça-feira (2), a Prefeitura de Cuiabá disponibilizou 36 funcionários da Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb)para auxiliar na coleta de resíduos sólidos na Capital que retornaram nesta quarta-feira (3). Agora, com o retorno dos funcionários da empresa ao trabalho, a coleta será regularizada.
Nidia
Quarta-Feira, 03 de Julho de 2024, 13h38celina
Quarta-Feira, 03 de Julho de 2024, 12h08