Cidades Sexta-Feira, 04 de Abril de 2014, 16h:26 | Atualizado:

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Inscrições para concurso de vídeo vão até o final de abril

 

Da Redação

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As escolas da Rede Municipal de Ensino de Várzea Grande tem até o dia 25 de abril para se inscreverem para o 'Prêmio Curta Histórias', de iniciativa do Ministério da Educação (MEC). As inscrições podem ser feitas pelo portal curtahistorias.mec.gov.br onde os professores poderão obter mais detalhes. De acordo com o regulamento, a escola devem primeiramente postar o vídeo no site do youtube e posteriormente preencher o formulário de inscrição.

Conforme a técnica da secretaria municipal de Educação (SME),  Érika Meirelles, o foco são personalidades negras, tanto locais como em nível nacional. Os alunos vão criar uma história com seus colegas e gravar um vídeo de até um minuto. “Para a gravação, basta uma câmera digital ou mesmo um celular”, ressalta.

Para Érika, trata-se de uma oportunidade dos alunos estarem pesquisando sobre personalidades negras, muitas delas que foram verdadeiros heróis, mas continuam desconhecidas. “É uma oportunidade para podermos apresentar nossas personalidades ao Brasil através desse concurso”, ressalta.     

Essa é a segunda edição do prêmio e também uma chance de promover a diversidade etnicorracial brasileira seguindo a perspectiva da Lei 10.639/03 e o parecer do CME 03/04.

A técnica de gestão de Educação Básica,  Tacilia Soares da Costa faz uma listagem de personalidades negras locais.

Ela cita a professora Maria Dimpina Lobo Duarte, primeira funcionária pública do Estado do Mato Grosso. Foi a primeira mulher a estudar no tradicional Liceu Cuiabano. Fundou o Colégio São Luiz. Conquistou espaço nos principais jornais do Mato Grosso, tendo mais tarde criado a revista A Violeta. Fez parte da Federação Brasileira para o Progresso Feminino. Foi funcionária dos Correios.

Na lista está Mãe Bonifácia, uma curandeira, escrava refugiada. Além do curandeirismo, Mãe Bonifácia controlava o acesso ao quilombo (a área era habitaba por quilombolas).

Ela não poderia esquecer de Tereza de Benguela que foi uma liderança quilombola que viveu no século XVIII. Mulher de José Piolho, que chefiava o Quilombo do Piolho ou Quariterê, nos arredores de Vila Bela da Santíssima Trindade, Mato Grosso. Quando seu marido morreu, Tereza assumiu o comando daquela comunidade quilombola, revelando-se uma líder ainda mais implacável e obstinada.





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